Match Race Brasil: 11 equipes tentam tirar o trono de Torben Grael

Match Race Brasil começou na quinta-feira, dia 05 de Maio / Foto: AgifRio de Janeiro - A hegemonia de Torben Grael no Match Race Brasil começa a ser testada na Baía de Guanabara. Onze equipes tentam acabaram com o domínio do Rio Yacht Club de Niterói na principal competição barco contra barco do País. O evento, que reúne os principais clubes náuticos nacionais, termina nesse domingo e conta com equipes de seis Estados.

A organização antecipou o início das regatas para a tarde desta quinta-feira. E os primeiros duelos começaram com 28 graus de temperatura e ventos variando de 10 a 14 nós, direção Sul.

As equipes foram divididas em dois grupos. Na chave A estão: Rio Yacht Club (RJ), Clube Naval Charitas (RJ), Escola Naval (RJ), Marina da Glória (RJ), Cabanga Iate Clube (PE) e Veleiros do Sul (RJ). O grupo B conta com Marinha do Brasil (RJ), Búzios (RJ), Iate Clube do Rio de Janeiro (RJ), Yacht Club Santo Amaro (SP), Iate Clube de Brasília e Lagoa dos Ingleses (MG).

Resultados - As regatas desta quinta-feira foram intercaladas entre Fleet Race (com três barcos fazendo o mesmo percurso) e Match Race (dois barcos) e começaram às 13 horas. Estão programadas 32 regatas na fase classificatória até este sábado. As duas melhores equipes de cada chave fazem as semifinais, com os vencedores decidindo o título no domingo. Desta sexta-feira até domingo, as regatas começam às 10 horas da manhã.

Até às 17 horas desta quinta-feira, a Marinha do Brasil, comandada por Henrique Haddad, tinha três pontos ganhos e 100% de aproveitamento. O Yacht Club Santo Amaro está em segundo, mas com uma disputa a menos. O RYC, de Torben Grael, perdeu 0,5 ponto depois de chegar em segundo lugar no primeiro Fleet Race da programação.

O adversário a ser batido- O atual bicampeão é o Rio Yacht Club, de Torben Grael. O maior medalhista olímpico do País é referência para todos os outros comandantes. No currículo, participações nas principais competições estilo Match Race do mundo como a America’s Cup. "Essa experiência é que faz a diferença. No Match Race Brasil, no entanto, eu não velejo sozinho. Tem uma equipe ao meu lado que é campeã junto comigo", declarou Torben Grael.

O comandante do Rio Yacht Club ressaltou a necessidade de mais competições barco contra barco no Brasil para aumentar o nível da classe. "A dica é continuar fazendo eventos como esse para os velejadores ficarem mais experientes. Isso melhora o nível e a disputa fica mais justa e divertida. Não tem muita graça vencer quem não está bem treinado de Match.", explicou Torben.

Melhor brasileiro no ranking mundial de Match Race (23ª posição), Henrique Haddad, ressaltou que o campeonato faz com que os velejadores tenham mais prática de Match Race, ao contrário do que ocorria no passado. Segundo ele, o nível da categoria tem crescido a cada ano. "O Match Race Brasil fomenta a classe no País. É uma saída para a vela, já que os atletas de match têm mais base, ou seja, melhoram na confiança de largada, marcação e conhecimento de regras nas regatas de flotilha", analisou Haddad.

Os melhores nas raias- Os 12 comandantes do Match Race Brasil têm experiência em regatas de flotilha e resultados internacionais. Os velejadores usam a competição para aumentar a prática dessa classe em seus estados. Os donos da casa, ICRJ, querem não só a vivência de Match como ficar com o título do evento. "Cada clube está sendo representado pelo melhor velejador. Aposto em regatas bastante interessantes. Aqui, nós precisamos fazer alguma coisa para tirar a hegemonia do Torben", antecipou Maurício Santa Cruz, comandante do Iate Clube do Rio de Janeiro.

As meninas querem mais - Líder do ranking brasileiro de classe Match Race, Juliana Mota, integra a equipe do Iate Clube do Rio de Janeiro no evento. A regra da competição exige, pelo menos, uma mulher em cada tripulação. A velejadora espera que a ideia se repita outras vezes e as mulheres, em futuro próximo, montem uma equipe 100% feminina. "Isso é importante para as mulheres velejarem em barcos maiores. Nós não temos costume, ao contrário das européias. Precisamos de mais experiência para mostrar aos homens que a gente consegue também", disse Juliana Mota.

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