Destaque da luta olímpica, Aline Silva aposta em fator casa em 2016

Rio de Janeiro - Evolução, excelente desempenho e títulos conquistados. O cardápio oferecido pela brasileira Aline Silva em 2014 a transformou no grande nome do país na luta olímpica. Vice-campeã mundial, a atleta terminou a temporada na segunda posição do ranking mundial na categoria até 75 kg e ganhou um algo a mais para 2015: pressão.

 

“Tenho que aprender a lidar com isso desde agora. Depois do Mundial, a cobrança e as atenções se voltaram para mim”, afirma Aline. A receita para seguir evoluindo é simples, segundo ela. “A rotina continua a mesma. Este ano tem mais cobrança e expectativa, e para lidar com isso tenho focado no dia a dia. O resultado vai vir como consequência”, diz, em bate papo com o Portal Brasil 2016.

 

O resultado a que ela se refere em 2015 é a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2015, em Toronto, no Canadá. “É o objetivo do ano. Terei grandes adversárias, inclusive a norte-americana que peguei na final do Mundial”, lembra a brasileira, citando Adelina Gray, algoz de Aline na decisão da medalha de ouro no Uzbequistão.

 

Depois do Pan de Toronto, as atenções se voltam completamente para o Rio de Janeiro. É na capital fluminense que ela passará a treinar com a Seleção Brasileira em tempo integral. E é no Rio que projeta viver o momento mais importante de sua vida como lutadora, nos Jogos Olímpicos de 2016.

 

“É o sonho da minha carreira. Por mais que eu tenha mais um ciclo olímpico, nada vai se comparar a isso. Vou poder competir na frente da minha família e amigos, que nunca me acompanham. Tem tudo para marcar história”, projeta. 

 

Para Aline, o fator casa será importante no ano que vem. O histórico de bons resultados no Rio de Janeiro dá ânimo à atleta. “Fazendo o trabalho bem feito a partir de agora vou chegar tranquila nos Jogos. Espero que seja uma das melhores competições da minha vida. Todo ano temos um torneio internacional no Rio, forte internacionalmente, e por incrível que pareça sempre vamos bem”, lembra.