Atletas das Forças Armadas buscam medalhas nos 6º Jogos Mundiais Militares

Foto: Felipe Barra / MD

Brasília - São 282 brasileiros em busca de um único objetivo: a vitória. Em sua sexta edição, os Jogos Mundiais Militares, que acontece na Republica da Coreia, de 2 a 11 de outubro, conta com um time de atletas que representarão as Forças Armadas brasileiras.
 

Os competidores partem aos poucos para a oportunidade de suas vidas, no lugar onde poderão colocar em prática o resultado do esforço diário de treinamento e disciplina que dedicaram durante muitos meses.

Na bagagem, equipamentos esportivos, roupas especiais, acessórios técnicos, passaportes, fotos de familiares e, claro, a farda militar. Marinha, Exército e Aeronáutica são representados na água, na terra e no ar por esses militares que buscam trazer para o País as medalhas de ouro, prata ou bronze. “Eu estarei preparado, vestindo a camisa brasileira e vou lutar pelo ouro”, conta empolgado João Bevilaqua de Lucca, 3º sargento do Exército e medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto (2015).
 
Mesmo as 12 horas de diferença no fuso horário local não desanima ninguém, aumentando ainda mais a expectativa pelo pódio. “A gente sempre entra para ganhar e não vai ser diferente esse ano”, conta o coronel da Força Aérea Brasileira, Julio Almeida competidor de tiro. 
 
Dos atletas que competirão 87 são da Marinha, 122 do Exército, 71 da Força Aérea e 02 da Polícia Militar (RJ e SP). No total serão 24 modalidades disputadas e mais de 80 horas de competição. “Tive todo o apoio necessário para meu treinamento. Consigo apoio com prazos corretos, atendimento com muita responsabilidade e orientação”, disse Guilherme Toldo, competidor de esgrima e vice-campeão por equipes no pan-americano de 2015.
 
É no andar cadenciado de Davi Albino, rumo à Coreia, que a Marinha estará representada nas lutas associadas. O 3º sargento não dispensa motivação e vai brigar pelo ouro. “Eu estou em uma fase de treinamento muito forte e espero trazer a primeira medalha olímpica militar, não só para o meu esporte, mas também para as Forças Armadas do Brasil”, conta Albino.
 
Incentivo - Fruto de uma parceria dos ministérios da Defesa e do Esporte, esses atletas são beneficiados pelo Programa Atletas de Alto Rendimento, numa iniciativa que tem como propósito incentivar o atleta a integrar as Forças Armadas, obtendo, dessa maneira, o benefício de ajuda de custo ao seu treinamento e dedicação integral às modalidades praticadas. 
 
João Bevilaqua de Lucca participa do programa desde 2009 e não esconde sua satisfação de, além de ser atleta, carregar a farda militar sempre engomada. “Para mim, o projeto foi uma oportunidade de crescimento muito boa. Tanto o incentivo financeiro para os atletas, quanto à qualidade dos equipamentos e dos suplementos. A gente tem toda equipe de treinamento dentro das bases militares e eu acho que isso é bem importante para nós”, explica. 
 
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