Legado para 2016

Atletas do Vivência Olímpica voltam ao Brasil ainda mais motivados para a disputa dos próximos Jogos Olímpicos/ Foto: Divulgação

Londres- Durante 12 dias, 16 atletas da nova geração do esporte brasileiro tiveram oportunidade de participar, em Londres, do Projeto Vivência Olímpica. A iniciativa do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) possibilitou a eles conhecer a Vila Olímpica, locais de competição, a Casa Brasil, além de pontos turísticos e históricos da capital inglesa, como o Big Ben, a London Bridge, a Abadia de Westminster e o Hyde Park, para vivenciarem o clima olímpico da cidade. O grupo ficou hospedado no Crystal Palace, Centro de Treinamento do Time Brasil em Londres, onde conviveram com os atletas brasileiros de 12 modalidades. 
 
Segundo a ex-ginasta Soraya Carvalho, coordenadora do projeto, a motivação para competir em 2016 foi o maior legado que o Vivência Olímpica deixou para os potenciais campeões. “Foi uma experiência importante na vida de cada um deles. Eles assimilaram rapidamente o conceito do projeto, adotando uma postura ativa durante todas as visitas". disse.
 
Soraya destaca que os 16 integrantes do projeto puderam ver de perto estrelas de diversas modalidades como o nadador Michael Phelps. "Depois desses encontros escutei muitos deles falando sobre o quanto eles queriam competir na Rio 2016, justamente para fazer parte de toda esta atmosfera.”, acrescenta.
 
A ginasta Rebeca Andrade, que participou do segundo grupo do Projeto, disse que se emocionou ao chegar na Casa Brasil e encontrar um pouco da cultura brasileira sendo apresentada em Londres. “Achei muito inteligente mostrar para o público, na Casa Brasil, um pouco sobre o que é o Brasil. Também fiquei muito feliz de ver as fotos dos atletas. Agora quero mais ainda participar dos Jogos Olímpicos para que as pessoas possam ver as minhas fotos no futuro”, afirma a atleta de 13 anos, que venceu recentemente o Troféu Brasil.
 
Já a nadadora paranaense Alessandra Marchioro, de 19 anos, ficou impressionada com a visita à Vila Olímpica. “Na Vila pude ver que, se outros atletas estão lá, eu também posso”, diz a quarta colocada nos Jogos Mundiais da Juventude Singapura, em 2010.
 
Laís Nunes, de 19 anos, da luta olímpica, também ficou motivada. A lutadora vai focar seus treinos para garantir sua participação nos próximos Jogos Olímpicos. “Minha vinda aqui serviu para me mostrar que uma Olimpíada não é nenhum bicho de sete cabeças. Se outros atletas estão aqui, posso estar também no futuro. Já queria participar das Olimpíadas em 2016. Acredito que a experiência em Londres tenha sido um ponto de partida para mim. Estou mais motivada para correr atrás da vaga olímpica e representar o meu país dentro da minha própria casa”, resume a atleta, que cursa a faculdade de administração em São Paulo, onde também treina.
 
Já Bernardo Oliveira, do tiro com arco, volta ao Brasil com as baterias renovadas depois do que encontrou em Londres. “A atmosfera olímpica da cidade é impressionante. Estar aqui me motivou ainda mais a competir e lutar pela vaga em 2016. Não achei que fosse ficar tão impressionado, mas a energia dos Jogos é diferente”, conta o atleta, que também aprovou as instalações oferecidas aos atletas brasileiros no Crystal Palace. “Fiquei impressionado com a infraestrutura oferecida no Centro de Treinamento. A estrutura é invejável e compatível com a que as potências mundiais do esporte oferecem aos seus atletas”, finaliza o atleta. 
 
 

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