Entre os treinos, Rapha e Wallace têm tempo para falar sobre amamentação e fraldas

Levantador Raphael / Foto: Divulgação/CBV

Rio de Janeiro - Companheiros no Vôlei Taubaté e na seleção brasileira de vôlei, o levantador Raphael e o oposto Wallace têm tido mais assuntos para conversar durante os treinamentos em Saquarema (RJ). Mas nada referente aos saques, levantamentos e ataques.
 
Pai de dois meninos, Rapha tem experiência de sobra para falar sobre paternidade com Wallace, que assumiu esse novo papel no último dia 23, quando nasceu Max.
 
“Estamos conversando muito sobre filhos, sobre a parte da amamentação, de trocar fraldas. É muito legal estar revivendo esses momentos com ele aqui. Me lembro muito bem da sensação, da minha reação no nascimento do meu primeiro filho. E o Wallace está muito feliz. É muito bacana ver uma família se estruturando e ver as atitudes dele como pai. Faz me lembrar do que já vivi”, disse Rapha.
 
“Família é tudo. Poder estar com a minha esposa e os meus filhos é o mais importante para mim. Quando estou em casa, levo os dois praticamente todos os dias para a escola, e só não busco porque coincide com os horários dos treinos do time. Adoro conversar com os amiguinhos. Como capitão da equipe já fui na escola falar para a turma. Os meninos levam as medalhas. Para mim é muito gratificante dar esse exemplo e mostrar a importância e os benefícios do esporte”, afirmou o levantador.
 
Os dois jogadores não viajaram com a seleção brasileira para a primeira etapa da Liga Mundial, que começará nesta sexta-feira (2/6), em Pesaro, na Itália. O Brasil estreará contra a Polônia. Depois enfrentará o Irã (3/6) e os donos da casa (4/6). Em Saquarema estão treinando Rapha, Wallace, Lipe, Lucas Lóh, Isac e Rafael Araújo.
 
Nessa primeira fase da Liga Mundial, o técnico Renan dal Zotto optou por levar os levantadores Bruninho e Murilo Radke, convocado pela primeira vez para a seleção adulta.
 
“Lembro muito bem da minha primeira convocação. Foi em 2005, e eu estava jogando na Rússia. Foi uma felicidade sem tamanho. Fiquei feliz, empolgado, e não sabia se gritava, pulava, se ligava para os meus pais. Foi a realização de um sonho”, recorda-se Rapha, que na ocasião tinha Ricardinho e Marcelinho como companheiros de posição.
 
 

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