Bicampeã Jaque diz que busca limite para filho se orgulhar dela

Rio de Janeiro – A bicampeã olímpica de vôlei Jaqueline escreveu um texto emocionante ao portal UOL sobre como é viver a maternidade de seu filho Arthur, de apenas dois anos. “Estou mais madura e sou uma mulher que pensa mais na família e quer estar ao lado dela o maior tempo possível. Antes, vivia só para o voleibol”, escreve a atleta.

 

Jaque se consagrou no time do técnico Zé Roberto ao vencer os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, e de Londres, em 2012. Casada com Murilo, também jogador da seleção brasileira de vôlei, ela diz que busca seus limites por Arthur. “Treino todos os dias e busco meu limite para que o Arthur tenha orgulho de mim no futuro”, afirma.

 

Confira a íntegra do texto de Jaqueline:

 

Ser a mãe do Arthur é uma realização muito grande. No início foi difícil e tive que me adaptar a uma nova rotina e a situações que nunca tinha vivido. Hoje, não durmo e descanso tanto como antes e o meu corpo já está acostumado. O Arthur só trouxe coisas boas para a minha vida. Estou mais madura e sou uma mulher que pensa mais na família e quer estar ao lado dela o maior tempo possível. Antes, vivia só para o voleibol. Continuo amando esse esporte incrível, mas procuro dividir o meu tempo da melhor maneira possível para participar de todos os momentos do crescimento do Arthur.

 

Ser mãe foi um sonho realizado. Para o atleta é muito difícil parar um ano na sua profissão, mas deu tudo certo. Foi em um período mais tranquilo da seleção. O Arthur veio só somar na minha vida.

 

Antes eu via as preocupações da minha mãe quando me dava conselhos e reclamava. Hoje, vejo que ela tinha razão e tentava me ajudar em todos os sentidos. 

Tenho um cuidado muito grande com ele. Temos um amor incondicional pelo filho. Só quem é mãe sabe o tamanho desse amor. O Arthur mudou minha vida e foi para melhor.

 

Eu e Murilo sempre conversamos sobre os sonhos que temos para o futuro do Arthur.

 

Quero que ele saia na rua e possa dizer que é filho da Jaqueline e do Murilo, que representaram por muitos anos o Brasil e sempre deram o melhor em todas as competições. Tudo que eu faço hoje é para o Arthur e vivo para ele.