Após cidades desistirem de 2022, COI quer baratear candidaturas
Rio de Janeiro - Se candidatar à cidade-sede dos Jogos Olímpicos, seja de Verão ou de Inverno, exige um planejamento grande e gastos igualmente exorbitantes. Por isso, o Comitê Olímpico Internacional anunciou propostas para diminuir os custos das candidaturas, tornando também o processo mais claro.
Foram dois longos dias de reuniões em Montreux, na Suiça, com o conselho executivo do COI discutindo as proposições que foram anunciadas no final da última semana. As sugestões, 40 ao todo, serão votadas em um congresso em dezembro, em Mônaco, na França.
A principal proposição é diminuir o custo que as cidades candidatas a sediar as Olimpíadas gastam durante todo o processo. A desistência da capital norueguesa Oslo, no início do mês, foi provavelmente o propulsor para as mudanças. Com a saída dela, apenas Pequim, na China, e Almaty, no Cazaquistão, disputam o direito de sediar os Jogos de Inverno de 2022.
"Queremos fazer um esforço para reduzir o custo das candidaturas e torna-lo ainda mais claro para as cidades candidatas", afirmou o presidente do COI, Thomas Bach. O objetivo geral, segundo ele, é transformar o processo em um "convite" e não "concurso".
Antes de Oslo, na Noruega, outras três cidades haviam retirado suas candidaturas. Cracóvia, na Croácia, Estocolomo, na Suécia, e Leopólis, na Ucrânia.