Agência antidoping critica Spider nas Olimpíadas: "Contra o jogo limpo"
Rio de Janeiro - Não foi só entre os atletas que a decisão de Anderson Silva de tentar uma vaga no taekwondo nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, pegou mal. A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) não recebeu bem a notícia.
Afastado do UFC por ter sido pego no doping, Spider estaria indo de encontro à ética esportiva, segundo o secretário nacional da entidade, Marco Aurélio Klein. Ele ressalta, no entanto, que o UFC não segue o código da Agência Mundial Antidoping (WADA).
"Para a ABCD, a questão do Anderson Silva competir em outro esporte, diferente daquele no qual está suspenso (no momento, provisoriamente), é acima de tudo uma questão que vai contra a ética esportiva, contra o jogo limpo, contra os princípios do "olimpismo", afirmou, por e-mail, o secretário.
A WADA, por sua vez, confirmou que seria possível que Anderson disputasse uma vaga nas Olimpíadas, uma vez que os resultados apreendidos no UFC não influenciam nisso.
Marco Aurélio, porém, é taxativo. "Anderson testou positivo para o uso de esteróides anabolizantes e, nesta condição, tem vantagem sobre os outros atletas que não fazem ou fizeram o uso desta substância proibida", garantiu.
