Suécia bate Paraguai com tranquilidade e segue imbatível

Sistema defensivo dos europeus foi destaque da equipe / Foto: Eugênio SávioMinas Gerais - A Suécia venceu a terceira partida no grupo A do Mundial Júnior Masculino e se mostrou como a principal potência que vem atuando na Arena Multiuso Tancredo Neves, o Sabiazinho, em Uberlândia (MG). Já a Rússia e a Bielorrússia, com apenas uma derrota, venceram e vão brigar pela segunda colocação da chave. Enquanto isso, Tunísia e Holanda vão fazer disputa interessante pela última vaga para as oitavas de final do torneio.


A partida que abriu o grupo A nesta quinta-feira (23) trouxe um confronto de opostos. A Suécia, atual campeã do Mundial Júnior Masculino, enfrentou o Paraguai, estreante na competição. O panorama do jogo não poderia ser outro. A Suécia não teve dificuldade alguma para superar os paraguaios. Aos oito minutos de jogo, por exemplo, o placar estava em 8 a 0 para os escandinavos. Com jogadores de estatura mais elevada em relação aos paraguaios, os europeus fizeram o placar elástico de 52 a 10 (25 a 4 no primeiro tempo).

Artilheiro da partida com nove gols, o sueco Niklas Mork, exaltou a postura da equipe. "Foi uma vitória confortável. O treinador pediu para fazermos o nosso trabalho e entrarmos focados. Estamos em um campeonato Mundial e temos que respeitar todos", afirmou. "Ser artilheiro é sempre bom, independente do adversário", acrescentou Mork.

Na segunda partida do dia, Rússia e Holanda disputaram o segundo lugar da chave B. Os russos começaram com a defesa mais consistente e abriram vantagem de dez gols no início do primeiro tempo. Mas os holandeses se recuperam e ficaram apenas quatro gols atrás no fim do período (20 a 16 para a Rússia). No segundo tempo, porém, a Rússia entrou com o goleiro Dmitry Kholmov inspirado, não deixou a Holanda reagir e venceu por 37 a 25. Pelo terceiro jogo seguido, o goleador da partida foi o russo Alexsander Shkurinskiy, com 11 bolas na rede.

Para o ponta esquerda da Rússia, Leonid Voronin, essa era uma partida chave para a Seleção. "Sabemos que essa era a nossa chance de nos recuperarmos da derrota para a Tunísia. É importante que nossa equipe se classifique o melhor possível. Por isso, o próximo jogo, contra a Bielorrússia, também será chave para nós", explicou.

No último jogo do grupo, Bielorrússia e Tunísia fizeram jogo muito tático. Enquanto os europeus formavam uma barreira com os seus gigantes na defesa, os africanos rodavam a bola muito rápido para tentar abrir a marcação. Quando os papeis se invertiam, a Tunísia não conseguia marcar a peça chave bielorrussa, o pivô Artsem Karalek, artilheiro da partida junto com Mikita Vailupau, com sete gols. Com as boas defesas do goleiro Viachaslau Saldatsenka, a Bielorrússia se impôs no jogo e venceu a Tunísia por 31 a 23 (18 a 9 no primeiro tempo).

Para o bielorrusso Hleb Harbuz, o principal ponto da equipe é o entrosamento. "Nós jogamos juntos há seis anos nas seleções de base e muitos são do mesmo clube. Essa defesa está muito bem entrosada. Ela funcionou hoje e fizemos muitos gols no contra-ataque. Na frente, se a marcação adversária se preocupa com o pivô, nós arremessamos de fora. Caso eles tentem bloquear o chute, tocamos para o pivô. Treinamos muito isso", destacou.

 

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