Pistorius disparou arma em restaurante um mês antes de matar namorada

Muita atenção tem sido destinada ao julgamento de Pistorius, na África do Sul / Foto: Getty Images

Rio de Janeiro - A quarta testemunha do estado a depor em Pretoria, na África do Sul, no terceiro dia de julgamento, não ajudou em nada a defesa de Oscar Pistorius, ex-velocista, acusado de premeditar a morte da namorada, a apresentadora de TV Reeva Steenkamp, com então 29 anos. 

A defesa do corredor defende a tese de que ele confundiu Reeva com um intruso na sua residência e que por isso teria atirado. Os promotores, entretanto, buscam provas e depoimentos que comprovem que o crime foi premeditado por Pistorius. 

Kevin Lerena, boxeador amigo do campeão paralímpico afirmou que, um mês antes do ocorrido com Reeva, foi até o restaurante Tasha, em Johannesburgo, com Pistorius e outras duas pessoas, incluindo Darren Fresco, em janeiro de 2013. 

Fresco, amigo de ambos, teria passado sua arma de fogo para o atleta, dizendo "Eu tenho uma". A frase aludia ao fato de ainda haver uma bala na arma, esclareceu Lerena. 

Quando a arma estava nas mãos dele, houve um tiro seguido de um "completo silêncio", completou o boxeador. 

"Eu olhei pra baixo e onde estava meu pé também tinha um buraco, no chão", afirmou à Corte, concluindo que não havia se machucado. 

Pistorius teria se desculpado e pedido ao dono da arma, Fresco, que assumissse a culpa, ao passo que seu amigo aceitou, disse Lerena. 

"Por favor, eu não quero nenhuma atenção sobre mim. Apenas diga que foi você", implorou Pistorius, segundo o depoimento de Lerena. 

O fato, segundo repórteres presentes no tribunal, foi um prato cheio para os promotores, que tentaram dar credibilidade à tese de que Pistorius ficava feliz ao disparar uma arma. 

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