Fernanda Oliveira e Ana Barbachan terminam em oitavo

Brasileiras terminam em oitavo / Foto: CBVMSão Paulo - As gaúchas Fernanda Oliveira e Ana Barbachan fecharam nesta sexta-feira a Semana Olímpica Francesa, em Hyères, em oitavo lugar na classe 470 feminina. Com isso, o Brasil fecha a competição, válida como etapa da Copa do Mundo da Isaf (Federação Internacional de Vela), com representantes entre os 20 primeiros colocados em quatro classes.

 

Melhores brasileiras na competição, Fernanda e Ana terminaram com 94 pontos perdidos, após fechar a medal race em oitavo lugar. Os próximos desafios da dupla são o Mundial de Barcelona, a partir do dia 10 de maio, e o Skandia Sail for Gold, em Weymouth, mesma raia em que serão disputados os Jogos Olímpicos, em junho. As duas chegam à Inglaterra um pouco antes, no dia 28 de maio, para treinar na raia olímpica.

"As condições estavam bastante difíceis no último dia, muito parecidas com os dias anteriores, mas com ondas maiores. Estamos satisfeitas com a evolução do trabalho e seguiremos treinando forte para alcançar nossos objetivos. Na medal race, conseguimos subir uma posição, ficando à frente da Dinamarca (Henriette Koch e Lene Sommer) na classificação geral. Além disso, terminamos a última regata à frente das italianas (Giulia Conti e Giovanna Micol, que ficaram em sétimo no geral), que são referência na classe", comemora Ana Barbachan, que vai estrear em Jogos Olímpicos em Londres/2012 - Fernanda Oliveira vai disputar sua quarta Olimpíada.

Nas outras classes, o melhor desempenho da Equipe Brasileira veio com outra mulher. Patrícia Freitas terminou em 12º lugar na classe RS:X. "Levando em conta os países, eu fiquei em nono lugar. No geral, foi um resultado satisfatório, principalmente pelas condições de vento muito forte. No único dia de ventos fracos, tirei um terceiro e um nono lugares, o que mostra evolução. Foi uma competição muito válida para diminuir a distância das principais adversárias na Olimpíada", analisa a velejadora.


Fonseca e Grael - Na classe 49er, André Fonseca e Marco Grael fecharam o torneio em 15º lugar, mas terminaram cinco regatas entre os dez primeiros. A classe foi uma das mais prejudicadas com os ventos fortes, com apenas nove das 15 provas disputadas antes da medal race. Os dois estão na reta final de preparação para o Mundial de Zatar, na Croácia. A competição começa na próxima sexta-feira (4/5) e distribui as últimas quatro vagas da 49er em Londres.

Na Star, Robert Scheidt e Bruno Prada terminaram em 18º. Os dois não disputaram cinco das oito regatas realizadas, pois Scheidt teve de voltar às pressas para o Brasil na segunda-feira. A dupla voltou a velejar na quarta e marcou dois terceiro lugares para encerrar a competição. A Semana de Hyères serviu como treinamento para o Mundial da classe Star, que começa na quarta-feira, também em Hyères.

Jorge Zarif ficou em 19º na classe Finn, encerrada com apenas sete regatas disputadas. "Foi um campeonato de muito vento e eu não estava acostumado com essas condições. Estava usando um material um pouco diferente da maioria. Pelo menos, no único dia de vento fraco, minhas regatas foram boas", analisa o velejador, que agora segue para a Inglaterra. Na próxima semana, ele disputa o Campeonato Britânico da classe Finn na cidade de Falmouth. Na semana seguinte, no mesmo local, será disputada a Gold Cup, o campeonato mundial da classe. "Vou aproveitar para testar novas velas e mastros", conta.

Também na reta final de preparação para o Mundial, a dupla da 470 masculina, Fabio Pillar e Gustavo Thiesen ficaram com o 22º lugar e agora voltam para a Espanha. Eles disputam, a partir do dia 10, o Mundial da classe, que vale as últimas sete vagas nos Jogos Olímpicos de Londres. "Aqui na França enfrentamos condições atípicas. Desde o primeiro dia, a competição foi disputada com vento muito forte. Em só um dia corremos as regatas com menos de 15 nós. Para nós, foi muito válido. São condições difíceis de encontrar no Brasil. Foram dez dias de aprendizado intensivo em vento forte. Isso só aumenta nossa confiança para conquistar a vaga olímpica", diz Fábio.

Completando a Equipe Brasileira, Adriana Kostiw comemorou a classificação para a flotilha ouro em Hyères, que reúne apenas as melhores colocadas da competição. Ela terminou em 28º lugar. "Foi uma competição com muito vento e um pouco confusa. A comissão mandava as velejadoras para a água, depois mandava voltar. Foi muito bom para treinar com condições de vento mais próximas de Weymouth. Mesmo quebrando o mastro e com uma regata cancelada, estou 70% satisfeita".

Os outros dois membros da Equipe Brasileira de Vela optaram por seguir treinando no Brasil. Ricardo Winicki, o Bimba, da classe RS:X, está em Búzios, no Rio, com velejadores estrangeiros. Bruno Fontes, da Laser, ficou em Santa Catarina. Na semana passada, foi integrante do time Puma durante a parada em Itajaí. A partir da próxima sexta (4/5), ele disputa o Mundial de Boltenhagen, na Alemanha. "Estou viajando para a Alemanha em busca do melhor resultado da minha carreira. Quero subir ao pódio e trazer uma medalha para o Brasil. Meu melhor desempenho em mundiais foi um quinto lugar", lembra o catarinense.

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