Jovens triatletas ganham experiência internacional em Lima

Luma Guillen e Yure Lacerda terminaram a prova individual na quinta colocação / Foto: Gaspar Nóbrega / Inovafoto / COB

Rio de Janeiro - O triatlo brasileiro terminou sem medalhas o primeiro dia de disputas dos I Jogos Sul-americanos da Juventude Lima 2013. O resultado, porém, é o que menos interessa para os dois jovens atletas brasileiros que fizeram na tarde desta segunda-feira suas estreias em competições internacionais. Luma Guillen e Yure Lacerda terminaram a prova individual na quinta colocação ambos e ainda voltam a competir no revezamento misto, nesta quarta-feira, dia 25, no circuito Costa Verde, em Chorrillos.

Natural de São Carlos (SP), Luma começou a praticar triatlo no início de 2013 e disputou apenas quatro competições antes de chegar aos Jogos Sul-americanos da Juventude. “Me deram apoio e evolui bem rápido, mais do que eu esperava. Fazia natação, aí o Sesi me chamou para o triatlo para experimentar e eu gostei. Agora, quero seguir na modalidade e tentar ir melhor nas próximas competições”, contou a triatleta de 16 anos,
 
Luma confessa que se surpreendeu com o nível das adversárias em Lima. “É muito diferente competir internacionalmente. Aqui é muito mais forte do que eu esperava. Isso me dá motivação para treinar mais e buscar. Acho que eu tenho que melhorar mais a transição de um esporte para o outro que está um pouco lenta”, completou.  
 
Sobre a prova, Luma contou que a entrada no mar foi determinante para o resultado final, “Me compliquei um pouco na hora de entrar no mar. Perdi o pelotão, então tive que buscar sozinha. O mar estava muito gelado, então dificultou um pouco. Eu dei o meu máximo, então acho que foi bom”, avaliou a brasileira, que para treinar em mar aberto tem que viajar para Santos, cidade a cerca de 300km de São Carlos.
 
O outro representante do Brasil no triatlo veio de Palmas, capital do Tocantins, onde a temperatura média é mais de 30 graus. O atleta sentiu os efeitos da água fria e teve que adaptar-se à roupa de borracha na natação. “Eu vim de um lugar quente e nadar em um mar com temperatura de 14 graus me afetou bastante. Desde a hora em que entrei na água, até o restante da prova, senti muito”, revelou Yure.
 
A experiência, porém, é positiva, para Yure, também de 16 anos. “Conhecer outro país, outras pessoas, conviver com a delegação do Brasil, é muito bom. É uma experiência que vai me ajudar tanto em outras competições fora, como dentro do Brasil”, afirmou Yure, natural de Gurupi, cidade a 300km de Palmas
 
O jovem treina quatro horas por dia e acredita que melhorou de rendimento devido ao novo programa de treinamento desenvolvido pelo treinador Marco Laporta nos últimos meses. “Dentro das três modalidades, a que tenho mais facilidade é o ciclismo. Só que a corrida eu senti que fui muito bom, porque treinei bastante. Tanto é que meu tempo baixou”, ressaltou Yure, estudando do 2º ano do ensino médio.

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