Pinheiros assume a liderança do campeonato com show nos 100m livre

Pinheirenses fazem bonito no masculino e feminino / Foto: Ricardo Bufolin / ECP

Rio de Janeiro – O terceiro dia de competições, dia 19, no Parque Aquático Maria Lenk, foi produtivo para o Pinheiros. Com pódio em todas as provas do dia, o Clube avançou na competição encerrando esta terceira etapa com 1.579,50 pontos e assumindo a liderança.
 
Os destaques foram os atletas dos 100m livre que deram um show à parte, definindo a equipe que irá nadar o revezamento 4x100m no Pan-Pacific.
 
Nas eliminatórias na parte da manhã, Pedro Spajari fez o segundo melhor tempo do Mundo, deste ano, com a marca de 47.95 nos 100m livre, dando indícios de como seriam as disputas da noite. E com quatro pinheirenses na final, a prova foi disputada braçada a braçada, com Gabriel Santos batendo na frente, também nadando na cada dos ’47 (47.98). Spajari acabou fechando com a segunda posição, com o tempo de 48.01.
 
A noite foi de duplo pódio para o Pinheiros. Nos 100m livre feminino a dupla Larissa Oliveira e Manuella Lyrio conquistaram o ouro e a prata. Giovanna Diamante e Maria Pessanha, também subiram no pódio com o primeiro e o terceiro lugar, nos 200m borboleta e na versão masculina da prova, Luiz Altamir conquistou a sua segunda prata na competição.
 
Jhennifer Conceição confirmou o favoritismo nos 50m peito e ficou com o ouro, ao lado de sua colega de equipe Carolyne Mazzo, que conquistou o bronze. Na versão masculina dos 50m peito João Gomes Jr. garantiu seu segundo ouro no campeonato. E fechando o dia com as provas dos 50m costas, Natalia de Luccas foi prata no feminino e a dupla de Guilhermes, Guido e Basseto, completaram com o ouro e o bronze no masculino.
 
Revezamento de respeito - Após as disputas da prova dos 100m livre, foi definido o revezamento 4x100 masculino que irá representar o Brasil no Pan-Pacific e três pinheirenses garantiram sua vaga. Gabriel Santos, Pedro Spajari, Marco Antônio Ferreira (Minas) e Marcelo Chierighini, para fechar.
 
Gabriel comemorou o resultado e reforçou que a nova geração está vindo com força total. “A geração nova vem forte e isso é bom, é promissor para os próximos anos: o Mundial de longa, Tóquio 2020 e até Paris 2024. Tem gente nova vindo aí, tinha atleta com menos de 18 anos na final, então é muito bom”.
 
O nadador que vem se mantendo numa constante: vencendo o Finkel e o Open 2016, o Maria Lenk, o Finkel e o Open 2017 e agora o Maria Lenk 2018, acredita que a prova dos 100m livre vem melhorando de forma geral e ser tornando cada vez mais forte. E o fato de terem vários atletas, inclusive do mesmo Clube, nadando forte, acaba gerando uma competição saudável e fazendo com que todos evoluam.
 
“Era um objetivo que eu tinha, desde que nadei os 48.11, queria nadar para ‘47’. Acho que o Pedro fez de manhã e me encorajou bastante e agora eu consegui, graças a Deus. Todo treino é uma competição e também temos o Cesar que é mais velho e passa bastante experiência para o grupo. Temos o Breno e o Caique que mais novos e todo mundo melhorou”, ele completa.  
 
Pedro Spajari, apesar de não ter repetido o tempo da manhã nas finais, também teve motivos de sobra para comemorar. O atleta conta que em 2016 teve uma queda no seu rendimento e que agradece principalmente ao seu técnico, Albertinho, que foi um dos principais incentivadores para que ele continuasse.
 
“Eu tenho que agradecer todo o trabalho do Albertinho, que me ajudou, me encorajou e me deu força para continuar. Há dois anos a gente tentando abaixar a marca do ’48’, de manhã eu consegui e fiquei muito feliz, até porque não tinha dado meu máximo, mas a gente sabe que de manhã é uma prova e a tarde é outra”.
 
A voz da experiência - Sem ter nadado os 100m livre, Cesar Cielo acompanhou a atuação dos meninos na prova e ficou muito satisfeito com o desempenho dos seus “pupilos”. “Acho que nós descobrimos qual é a briga da década da natação, eles são o Gustavo e o Xuxa do futuro, espero que continuem assim, desta forma saldável um puxando o outro”, brinca o campeão olímpico.
 
Cielo ainda reforça ter gostado da formação do revezamento que irá para o Pan-Pacifico e que acredita que o Brasil possa conquistar um bom resultado.
 
“Achei este revezamento que vai para o “Pan Pac” muito interessante. Ele tem o Marcelo em quarto lugar, que é o mais experiente do grupo, que é um cara que tem 3, 4 finas de mundiais nas costas, temos os novos que estão abrindo caminho para os ‘47’ e agora também o Marcão, que entrou ai no meio. Acho que é um revezamento que tem um equilíbrio bem legal. Eu vejo que eles têm tudo para ir lá e trazer uma medalha de ouro e tenho certeza que seria um bom passo para 2020”.
 

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