Patrícia Farias reforça o Brasil na rota das grandes travessias em águas abertas

Carioca encara no mês de junho a Capri-Nápoles, uma das mais tradicionais e importantes do circuito internacional de ultramaratona aquática / Foto: Luiz Frota

Rio de Janeiro - O Brasil tem tudo para manter a boa fase no cenário mundial da maratona aquática. Após o bicampeonato mundial de Ana Marcela Cunha (2011 e 2015) e a conquista inédita do Bronze nos Jogos Olímpicos Rio 2016 com Poliana Okimoto, Patrícia Farias, que já vinha de resultados expressivos em provas de 5 e 10k no circuito nacional, entrou de cabeça na rota das principais ultramaratonas aquáticas do mundo. 
 
A carioca, que em 2016 se tornou a primeira mulher a concluir os 35 quilômetros da Travessia Do Leme ao Pontal, colocou como meta dessa temporada realizar a Travessia entre a Capri-Nápoles, uma das mais tradicionais e importantes do circuito internacional. 
 
"As mulheres têm quebrado vários paradigmas na modalidade e espero contribuir para que o Brasil alcance cada vez mais feitos extraordinários. Todos nós somos capazes de superar nossos limites e espero que o meu exemplo ajude outras mulheres a se desafiarem, mostrarem sua força e irem mais longe, tanto no esporte como na vida", contou Paty. 
 
O percurso entre a ilha do Mar Tirreno e a famosa cidade italiana é considerado um dos mais fascinantes e difíceis dos 7 mares. Os nadadores levam uma média de 6 à 8 horas para finalizar a travessia, dependendo das condições climáticas. O desafio de Patrícia está previsto para o dia 30 de junho, início do verão europeu, quando a sensação térmica do ambiente pode chegar à 30 ºC. A temperatura média da água nesse período é de 21 ºC e a prova geralmente é realizada sem o uso de neoprene (roupa térmica), o que dificulta mais o nado. 
 
"Para concluir desafios como este, tenho um calendário extenso de provas a ser seguido ao longo do ano, definido estrategicamente junto com meu treinador. São treinos diários, intercalados entre Clube Hebraica Rio e o Posto 6 da Praia de Copacabana, mais o suporte de toda equipe multidisciplinar, com musculação, fisioterapia e nutrição. Uma rotina bem puxada mas que vale a pena", lembra a nadadora. 
 

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