Caminhada do Coração terá adesão da terceira idade, em Curitiba

Evento acontece no próximo domingo (29), em comemoração ao Dia Mundial do Coração / Foto: Divulgação / Nissei

Rio de Janeiro - A Caminhada do Coração, evento anual em celebração ao Dia Mundial do Coração (29/09), terá grande adesão da terceira idade, neste ano, com a participação do Clube Nissei da Melhor Idade. Realizado pelo Hospital Cardiológico Constantini, o passeio terá largada na Praça do Japão, às 9h, com destino ao Parque Barigui. 

A participação do Clube Nissei da Melhor Idade na Caminhada do Coração reforça os objetivos do clube de relacionamento da rede de farmácias, que tem como propósito incentivar a prática de atividades físicas nos idosos, melhorar a qualidade de vida e estimular o convívio social. O Clube é destinado a pessoas com mais de 55 anos, aposentados ou pensionistas - e já conta com mais de 500 mil associados.
 
O exercício físico regular é uma das mais eficientes ferramentas para evitar doenças cardiovasculares, responsáveis por 300 mil mortes, todos os anos, no Brasil. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que o Brasil esteja em primeiro lugar no ranking das doenças cardiovasculares em 2040. Para o diretor da Rede de Farmácias Nissei, Alexandre Maeoka Maeoka, a caminhada é a modalidade preferida pelos idosos, em Curitiba, por três motivos: "a atividade não tem custo, não necessita de habilidades específicas e a cidade oferece inúmeras opções de parques e pistas para a prática". 
 
Um estudo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) revelou que 70,9% dos idosos brasileiros não realizam nenhum tipo de atividade física. Segundo o professor de Educação Física da UniBrasil, Rodrigo Cribari Prado, realizada de maneira sistemática (pelo menos quatro vezes por semana), a caminhada ajuda no controle da hipertensão arterial, aumenta o HDL (colesterol bom), reduz a obesidade e os triglicerídeos, proporciona melhor controle dos níveis glicêmicos (taxa de açúcar no sangue), previne a doença arterial coronariana e diminui o risco de morte. "Além disso, a atividade física melhora a qualidade do sono, função cognitiva (mental) e memória de curto prazo, diminui a depressão, reduz ou atrasa o aparecimento de demência, reduz o risco de câncer de cólon, mama, próstata e reto, aumenta a densidade óssea e diminui o aparecimento de fraturas de fêmur e vértebras", completa. Prado revela ainda que os idosos ativos chegam a produzir três vezes mais anticorpos que os sedentários.