Há 30 anos no tiro, dentista treina de fim de semana e é 5º do mundo

Rodrigo Bastos / Foto: Divulgação

Rio de Janeiro - Guarapuava, no Paraná, é onde Rodrigo Bastos trata cáries e outros problemas dentários em seu consultório odontológico. Não bastasse a profissão, o forte do paranaense parece ser outro: aos finais de semana, Rodrigo viaja 200km até Curitiba, onde treina na prova de fossa olímpica do tiro esportivo, categoria na qual o brasileiro é, hoje, o 5º melhor do mundo. 

"Preciso fazer uma preparação que eu fique exclusivamente voltado para o tiro. Sou dentista, tenho que manter o consultório, não consigo ficar só no esporte", lamenta o atirador, em entrevista ao GloboEsporte.com. 

Rodrigo participou de duas edições dos Jogos Olímpicos (Seul 1988 e Atenas 2004) e a possibilidade de estar em 2016 é real. A medalha, como afirmou o atleta, porém, só deverá vir quando ele atuar 100% para o tiro. 

"Parei por 10 anos. Fiquei absolutamente parado. O que me fez voltar depois de tanto tempo, no início dos anos 2000, foi gostar muito do esporte. A gente faz porque gosta", diz. 

Aos 47 anos, o paranaense tem como principais conquistas uma medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de 2003, de Santo Domingo e um 14º lugar nos Jogos Olímpicos de Atenas, depois de parar por 10 anos após o fracasso em Seul-1988. 

Rodrigo, que se diz feliz com o 5º lugar no Campeonato Mundial, espera ter a chance de se preparar adequadamente para a Rio 2016. 

"Fiz duas preparações pífias para as Olimpíadas. Tenho que entrar em igualdade de condições com o restante dos ateltas. Eu cheguei com um peso grande em participar das Olimpíadas, mas com a expectativa de sucesso bem pequena. Estou beliscando a medalha, vai dar certo se eu tiver mais apoio", conclui.

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