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Plasma rico em plaquetas pode auxiliar na recuperação de lesões

Lesão no joelho / Foto: Divulgação

São Paulo - Os profissionais do esporte como atletas, médicos, empresários, patrocinadores, atualmente nutrem a esperança da liberação do uso do Plasma Rico em Plaquetas (PRP) para regeneração mais rápida das lesões ortopédicas.  
 

Apesar das pesquisas estarem em fase experimental no país e ainda não ter seu uso liberado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), que o considera um procedimento alternativo, as comprovações de sua eficácia avançam e, portanto, poderemos ter novidades em breve. 

Conhecida como terapia do Plasma Rico em Plaquetas (PRP), essa técnica tem sido cada vez mais estudada e pesquisada no Brasil e seus benefícios comprovados na recuperação de lesões persistentes como epicondilite lateral (cotovelo de tenista), lesões musculares e ósseas, além de lesões cartilaginosas. Estudo realizado por médicos brasileiros, publicado pelo The American Journal of Sports Medicine, com pacientes que possuíam lesão no tendão patelar (joelho), mostrou que aqueles que tiveram a aplicação do PRP na área afetada tiveram uma melhor cicatrização, além de diminuição da dor no pós-operatório e um resultado mais positivo que o grupo controle na ressonância feita depois de seis meses. Outras pesquisas também apontam que o uso dessa técnica diminuiu em até 50% o tempo de retorno dos atletas às suas atividades. 
 
De acordo com o Dr. Nelson Tatsui, hematologista e diretor técnico da Criogênesis, o PRP é um produto terapêutico autólogo, ou seja, a produção é feita com o sangue do próprio paciente. “Retira-se uma quantidade do sangue do paciente por Aférese (técnica essa que permite a concentração adequada de plaquetas bem como devolver ao paciente todos os outros elementos do sangue). Após esse procedimento, o PRP é injetado no local da lesão. Quando processado adequadamente, o PRP obtido apresenta uma concentração de plaquetas da ordem de seis vezes a concentração habitual do plasma, por isso, exige-se o uso de tecnologia de bancos de sangue”, explica. 
 
O especialista ainda ressalta que o método é também uma alternativa de tratamento para qualquer paciente das áreas da cirurgia vascular, plástica, dermatológica e odontológica. “A odontologia foi uma das primeiras áreas a fazer uso dessa técnica, que consistia na aplicação do PRP em cirurgias bucomaxilo-facial e reconstruções para implantes, com a intenção de acelerar a cicatrização”. Outro benefício é que o paciente não corre riscos de rejeições ou reações alérgicas já que é um procedimento autólogo.
 
Para a produção do PRP, a Criogênesis faz uso da tecnologia Aférese, um dos equipamentos mais confiáveis para o processo, que coleta e separa automaticamente o sangue periférico, de maneira segura e possibilita a coleta de altas taxas de plaquetas, com baixo risco de contaminação. 
 
PRP X ANVISA  - Há dois anos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permitiu que os Bancos de Sangue produzissem o PRP com finalidade regenerativa, apesar da prática ainda estar sob avaliação científica no país. Esse procedimento é reconhecido, aceito e controlado em países da Europa e nos Estados Unidos. “No Brasil, é preciso procurar laboratórios confiáveis que possuam reconhecimento na área de banco de sangue”, indica Dr. Nelson. Para a legislação brasileira, apenas médicos especialistas em hematologia e hemoterapia estão aptos a produzirem um plasma “realmente” rico em plaquetas.
 
Sobre a Criogênesis - A Criogênesis, que nasceu em São Paulo e possui mais de 11 anos no mercado brasileiro, é membro institucional e acreditado pela AABB (Associação Norte Americana de Bancos de Sangue). A clínica é referência em serviços de coleta e criopreservação de células-tronco, medicina reprodutiva, gel de plaquetas e aférese, incluindo a diferenciada técnica de fotoférese extracorpórea. Sua missão é estimular o desenvolvimento da biotecnologia através de pesquisas, assegurando uma reserva celular para tratamento genético futuro.
 
 
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