Chibana conquista seu primeiro ouro e Rafael Silva fica com o bronze

Chibana conquistou o segundo ouro pro judô brasileiro / Foto: Divulgação

Toronto - Com um ippon faltando apenas 57s para o fim da luta, Charles Chibana (categoria até 66Kg) derrotou o canadense Antonie Bouchard e conquistou a segunda medalha de ouro para o judô brasileiro nos Jogos Toronto 2015. Foi o primeiro ouro pan-americano de Chibana, que iniciou a luta realizada na noite deste domingo (12/07), no Hershey Centre, levando um susto com o yuko aplicado por Bouchard. Logo após, o brasileiro se recuperou e devolveu o yuko na mesma moeda antes de finalizar a luta com um ippon.

Medindo apenas 1,63m contra 1,77m do canadense, Chibana revelou que esperou pelo erro do adversário para poder derrubá-lo. “Fiquei atento esperando o momento certo, pois sabia que ele iria errar. Ele é aquele tipo de judoca que não faz a pegada de manga. Ele fica cruzando toda hora para usar a altura a seu favor”, ressaltou o número 1 do mundo na categoria até 66Kg.
 
Dentro de um mês Chibana disputará o Mundial de Judô, que será realizado em Astana, Cazaquistão. Segundo ele, o Pan Toronto 2015 está servindo como preparação para conseguir novamente o lugar mais alto do pódio. “Estou treinando forte e estou utilizando os Jogos de Toronto como preparação não só para o Mundial, mas também para os Jogos Rio 2016”, finalizou Chibana.
 
Nas outras lutas da noite envolvendo judocas brasileiros no Mississauga Sports Centre, Rafaela Silva conquistou a medalha de bronze na categoria até 57Kg após vencer a venezuelana Anriquelis Barrios. Já Alex Pombo, na categoria até 73Kg, foi derrotado pelo canadense Arthur Margelidon e não conseguiu subir ao pódio: terminou em quinto lugar.
 
Até o momento, o judô brasileiro ganhou duas medalhas de ouro, uma de prata duas de bronze no Pan Toronto 2015. Para o técnico da equipe masculina de judô Luiz Shinohara, o resultado nos tatames poderia ter sido melhor. “Eu esperava mais em termos de qualidade. Mas sabemos que numa competição deste nível o atleta tende a sentir bastante, pois são jovens. O negócio trabalhar bastante para o Mundial e para a Olimpíada”, ponderou Shinohara.

 
Veja Também: