Brasil de 2016 entre os 10 do mundo

Brasil, 10º do mundo com um time renovado / Foto: Satiro Sodré / Divulgação CBDA

Barcelona - O Brasil terminou em 10º lugar na final de equipe técnica realizada nesta 2ª feira, 22/7, pelo XV Mundial de Esportes Aquáticos. Luisa Borges, Maria Bruno, Jessica Gonçalves, Maria Eduarda Micucci, Lorena Molinos, Pamela Nogueira, Giovana Stephan e Beatriz Teixeira (as irmãs Gabriella e Daniella Figueiredo foram reservas) somaram 84.000 pontos (execução: 41,800 + impressão geral: 42,200) ao se apresentarem ao som do "Tico-tico no fubá".
 
O time brasileiro está em parte renovado e as atletas já visam os Jogos Olímpicos Rio 2016. A equipe brasileira foi 10º lugar nesta prova no Mundial de Melbourne, em 2007, e não conseguiu repetir mais esta colocação nas duas edições seguintes, em Roma 2009 (11º) e em Xangai 2011 (12º) terminou em 12º. Em Barcelona, atéo momento o país entrou nas finais das provas em que participou: Equipe e dueto técnico. Nesta terça-feira, às 4h da manhã de Brasília, Lorena Molinos e Giovana Stephan enfrentam as duplas de outros 36 países na disputa da coreografia livre. Já o time também disputará sua prova livre, a partir das 13h do Brasil.
 
"Outra vez nadamos melhor que nas eliminatórias, mas não sei por que a pontuação de todos está diminuindo à noite. Eu achei a nota da Grécia excessiva, mas essa é a minha opinião e este é um esporte subjetivo. Nadaram bem, novamente não cansaram e desenvolveram bem a rotina", analisou a técnica Maura Xavier.
 
A assistente técnica, Magali Cremona, também concorda que o time está seguro e merece estar entre os 10 do mundo. - Notei pequenos erros diferentes dos apresentados nas eliminatórias e, em minha opinião as performances se equivaleram. Estou satisfeita com o desempenho delas - disse.
 
A mais jovem da equipe brasileira é Beatriz Regly Teixeira, de 17 anos. Atleta de nado sincronizado desde os nove, ela participa de seu primeiro Mundial adulto.
 
"Já tinha disputado um Mundial Junior, mas já deu pra notar a diferença. A estrutura, a técnica das atletas, a responsabilidade, tudo cresce. Estava nervosa no início, mas agora estou feliz e aproveitando esta experiência. Quero continuar crescendo para integrar a equipe dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016", disse Beatriz, que por ser a "caçula" da equipe sofre com as gozações e as prendas tradicionais, como ter que carregar material das companheiras, "mas depois vai ter alguém mais nova, e eu vou fazer o mesmo", brincou.
 
As medalhas da primeira final de equipe ficaram nos pescoços de russas (96,600), espanholas (94,400) e ucranianas (93,300). Este último é o país emergente no nado sincronizado e desbancou o tradicional Japão do pódio mundial. As japonesas ficaram em quarto lugar, seguidas pelas canadenses, com 93,300 e 92,200 pontos, respectivamente.
 

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