Copa Suzuki Jimny define campeões do Warm Up em Ilhabela

Jimny / Takeashauer lidera HPE / Foto: Aline Bassi / Balaio Ilhabela - A Copa Suzuki Jimny bateu o recorde histórico de veleiros de Oceano durante o Warm Up, que será definido neste fim de semana (2 e 3 de junho) no Yacht Club de Ilhabela (YCI). Pela primeira vez, a competição náutica reúne 58 veleiros de diferentes classes: S40, C30, HPE, ORC e BRA-RGS. Cada vez mais, as equipes colocam a competição como prioridade no calendário da vela oceânica e usam as regatas como teste de luxo para a Rolex Ilhabela Sailing Week. Na raia do litoral norte paulista, campeões pan-americanos e mundiais, velejadores olímpicos e até quem já correu a Volta ao Mundo, como André "Bochecha" Fonseca. Em contrapartida, o YCI oferece estrutura dentro e fora do clube, além de arbitragem com experiência internacional.

"A tradição se faz presente pelo investimento dos times, pelo alto nível técnico das provas e, principalmente, por anteceder a Rolex Ilhabela Sailing Week. Prova disso é o recorde histórico dos últimos 12 anos de competição, que acabamos de bater neste Warm up, com 58 barcos. É na Copa Suzuki que os tripulantes pegam entrosamento e testam materiais. Essas variantes são fundamentais nas regatas de Oceano", conta José Nolasco, diretor de vela do YCI. "O nome Warm Up faz jus à importância das regatas, que são uma prévia do que vai ocorrer em julho. Nas duas competições é quase impossível apontar favoritos. Quem vencer agora chega com moral".

Os números do primeiro final de semana mostram que a maioria das classes terá decisão apenas no domingo (3). Apenas na ORC e BRA-RGS Cruiser os líderes, Tomgape (Ernesto Breda) e Hélio II - Hospital Sírio Libanês, respectivamente, têm folga na tabela. Nas demais, principalmente na HPE, o equilíbrio mostra que a vela oceânica brasileira é uma das mais fortes e organizadas do mundo.

"As tripulações estão cada vez mais entrosadas e o melhor acerto e ritmo de prova fazem a diferença em um percurso de quatro milhas (média de 50 minutos de duração). Os barcos são iguais e dificilmente se repete o primeiro colocado. Cada um veleja próximo do outro e a tática faz muita diferença durante a regata. Para 2012, as equipes se prepararam ainda mais", lembra Nolasco.

Os 20 barcos da HPE comprovaram o atual momento de consolidação da categoria, que é de design único, ou seja, nas regatas quem chega à frente, vence, sem necessidade de contas (como é comum na classe Oceano).

Criada no Yacht Club de Ilhabela, o barco rapidamente caiu no gosto do velejador de Oceano e geralmente têm campeões olímpicos e mundiais correndo, como Robert Scheidt, Bruno Prada e Maurício Santa Cruz. O último é fundamental na tripulação do Relaxa/Next (Roberto Mangabeira), que está em segundo lugar no campeonato. Líderes, o Jimny/Takeashauer precisa manter a média para levar o título.

"Se os resultados foram bons até o momento, por outro lado, aumentam a responsabilidade do time em manter o desempenho nas regatas decisivas do próximo final de semana, quando tudo pode mudar, pois na HPE o que não falta é competitividade. Os barcos são muito simples e muito divertidos de velejar. Em cinco regatas realizadas, cinco vencedores e quatro pontos separando os quatro primeiros colocados. Ou seja, tudo está aberto", conta Cássio Ashauer, integrante do veleiro.

Na C30, uma estreia de alto nível do Loyal (Marcelo Massa). O time com profissionais a bordo, como André Fonseca, Alexandre Paradeda e Gustavo Thiesen, chegou em primeiro lugar nas cinco regatas do Warm Up da semana passada. "Faz um tempo que velejo com o Marcelo Massa do Loyal. Sempre ajudo na parte técnica da tripulação e agora recebi o convite para terminar a fase de montagem do barco. A experiência em barcos de Oceano e em monotipos ajuda nessa preparação", relata André Bochecha.

Na ORC, o Tomgape (Ernesto Breda) lidera com apenas cinco pontos perdidos em quatro regatas. Atrás vem o Tembó Guaçu com 10 pontos perdidos. "O campeonato está cada vez mais equilibrado. O nosso objetivo é continuar velejando bem na preparação para a Rolex", explica Ernesto Breda.

A liderança da BRA-RGS A está com o Jazz (Valéria Ravanni), barco que ficou ausente da primeira etapa em março. Na subdivisão B, o Nomad (Márcio Dottori) venceu três das quatro provas do calendário e é o favorito ao título. Na C, destaque para o Rainha (Leonardo Pacheco). Na Cruiser, o melhor do Warm Up é o Helios II - Hospital Sírio Libanês (Marcos Lobo), com 100% de aproveitamento em quatro regatas.

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