Brasileiros estreiam na raia olímpica

Poliana Okimoto foi sexta colocada na prova olímpica em Xangai e já tem a vaga para Londres 2012 garantida / Foto: AGIF/ Satiro SodréLondres – Londres realiza neste sábado, dia 13 de Agosto, o evento para testar a arena e as operações de maratonas aquáticas no Hyde Park, para os Jogos Olímpicos do ano que vem. As brasileiras Poliana Okimoto e Ana Marcela Cunha estão entre as 20 competidoras que largam às 6 horas da manhã pelo horário de Brasília e 10 horas da manhã local. No masculino, Samuel de Bona está entre os 19 maratonistas que largam às 10 horas da manhã de Brasília.

O evento está prestigiado. Estarão nas seis voltas no percurso traçado no ‘Serpentine Lake’ (Lago Serpentina) as medalhistas de prata e bronze na prova de 10 quilômetros (distância disputada em Olimpíadas) no recente Mundial dos Esportes Aquáticos de Xangai, a italiana Martina Grimaldi e a canadense Marianna Lymperta.

Entre os homens estão o alemão Thomaz Lurz, medalha de bronze nos Jogos de Pequim 2008, e o grego Spyridon Gianniotis, ouro em Xangai nos 10 quilômetros. A ausência mais sentida é da inglesa Keri-Anne Park, vencedora no Mundial da China.

Poliana Okimoto - sexta colocada na prova olímpica em Xangai, sétima em Pequim 2008, campeã da Copa do Mundo de 2009, bronze no Mundial de Roma 2009 – já se arma para enfrentar uma de suas adversárias importantes: a água fria.  O ‘Serpentine’ tem água com cerca de 20 graus.

Ana Marcela – campeã da prova de 25 quilômetros no Mundial de Xangai - é a primeira reserva para os Jogos de Londres e, caso surja alguma vaga, precisa estar preparada para enfrentar a segunda Olimpíada das maratonas aquáticas, pois o esporte entrou no calendário olímpico em 2008.

Segundo os especialistas da modalidade, o evento teste é importante para que o atleta saiba como se posicionar no percurso do Serpentina, um lago criado há  281 anos e que tem 1,67 quilômetros de extensão.              .

- O lago em Londres é comprido, mas o percurso tem curvas. Isso dá à prova muito contato físico. Se o atleta não se posicionar bem, pode ser “atropelado” por um pelotão e perder posições importantes. A Poliana sente quando a água é fria, mas por outro lado é muito hábil para escapar bem da luta física que às vezes acontece em provas de maratonas aquáticas -  explicou a supervisora de  CBDA, Christiane Fanzeres. 

Eventos esportivos / Entidades Mundiais

Rugby campeão

Brasil é campeão do Sul-Americano 6 Nações

 
 

 

 
Mascotes

Mais lidas da semana

Curta - EA no Facebook