Futebol masculino busca o ouro olímpico, único título que ainda não tem

A medalha que falta é o futebol masculino/ Foto: Divulgação

Londres- “É uma experiência que vamos levar para o resto de nossas vidas”. Foi assim que o atacante Neymar, astro maior da seleção brasileira masculina de futebol, avaliou sua participação e a de seus companheiros nos Jogos Olímpicos de Londres, que começam para eles nesta quinta-feira, 26 de julho. Às 15h45 (horário de Brasília), o Brasil estreia pelo grupo C contra o Egito, no Millennium Stadium, em Cardiff, no País de Gales. Os outros dois jogos da primeira fase são na Inglaterra: contra a Bielorrússia, às 15h deste domingo, 29 de julho, no Old Trafford, em Manchester; e a Nova Zelândia, dia 1º de agosto, às 10h30, no St. James' Park, em Newcastle.
A seleção só vai ficar em Londres se chegar à tão desejada final. A medalha de ouro olímpica é o único grande título que o futebol masculino brasileiro não tem, uma pressão a mais para a equipe. Em Jogos Olímpicos, o país pentacampeão mundial tem duas medalhas de prata (1984 e 1988) e duas de bronze (1996 e 2008).
 
Na última semana de preparação houve uma visita à Vila Olímpica, para que os jogadores pudessem entrar no espírito olímpico. “Já participei de uma edição, mas a maioria dos meus companheiros não. Agora eles estão vendo como é o clima da competição e o orgulho de representar o país”, comentou o lateral-esquerdo Marcelo, medalha de bronze em Pequim e, aos 24 anos, um dos mais experientes da equipe.
 
Pela regra dos Jogos, 15 dos 18 atletas do futebol masculino devem ter até 23 anos. Além de Marcelo, os outros com mais de 23 são o capitão e zagueiro Thiago Silva, 27 anos, também bronze em Pequim, e o meia Hulk, 25, estreante na competição.
 
O time deve jogar num 4-3-3, com o goleiro Neto (Fiorentina); o lateral-direito Danilo (Porto); os zagueiros Thiago Silva (Paris Saint-Germain) e Juan (Internazionale); o lateral-esquerdo Marcelo (Real Madrid); os volantes Sandro (Tottenham) e Rômulo (Spartak Moscou); e o meia Oscar (Internacional). No ataque, Hulk (Porto) e Neymar (Santos), que podem atuar também mais recuados, compondo o meio-campo, têm vaga garantida. A indefinição é no comando do ataque, entre Leandro Damião (Internacional) e Alexandre Pato (Milan). “É a segunda vez que vou aos Jogos. Quem sabe não é a hora do ouro?”, torce Pato, de 22 anos, referindo-se à Pequim 2008.
 
O lateral-direito Rafael (Manchester United) também está na briga por uma vaga com Danilo. No meio-campo, Paulo Henrique Ganso (Santos), já recuperado de uma cirurgia, pode conquistar a vaga ao longo dos treinos ou da competição.
 
Os outros jogadores da lista são o goleiro Gabriel (Milan) – que substitui Rafael, cortado por conta de uma contusão no cotovelo –, o lateral-esquerdo Alex Sandro (Porto), o zagueiro Bruno Uvini (São Paulo) e o meia Lucas (São Paulo).
 
Durante a preparação para os Jogos, o Brasil venceu amistosos contra Estados Unidos, Dinamarca e Grã-Bretanha e perdeu para o México e Argentina. O saldo final foi positivo. O técnico Mano Menezes pôde observar os jovens talentos e criar maior entrosamento no grupo. “Os jogadores já estão bem conscientes da grandeza de representar a seleção brasileira”, garantiu Mano.

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