Londres se preocupa agora com protestos durante os Jogos

Manifestante se arriscou em meio aos barcos dos competidores  / Foto: Getty ImagesLondres - Após o Comitê Olímpico Local e autoridades britânicas demonstrarem preocupação com possíveis surtos de gripe suína e aviária, o que gera bastante cuidado por parte dos organizadores dos Jogos Olímpicos são os protestos durante as provas. No sábado, a 158ª edição da competição anual de remo entre os atletas universitários de Oxford e Cambridge teve que ser paralisada por meia hora devido a um incidente envolvendo um manifestante.

A disputa de remo, que era realizada no famoso rio Tâmisa, na capital britânica, foi interrompida quando Trenton Oldfield, de 35 anos, foi visto pelos juízes nadando em frente aos barcos dos competidores. O homem já havia demonstrado seu intuito de se manifestar, quando publicou em um blog que causaria "embaraço e confusão". Na mensagem, Trenton afirmava que seu ato seria de desobediência civil e que nadaria até os barcos na esperança de "impedi-los de completar a corrida".

O manifestante foi preso, sob a acusação da ordem pública, e libertado pouco depois sob fiança. No entanto, o ato gerou preocupação em alguns membros do comitê organizador dos Jogos Olímpicos de Londres. "Somente é necessário, e é provável que seja, um único idiota (para manchar os Jogos)", disse o presidente do Comitê Olímpico Britânico, Colin Moyniham.

"Nunca é possível remover completamente o risco, mas podemos fazer todo o possível para proteger os interesses dos atletas. Não dá para atingir a perfeição, a não ser que removêssemos toda a multidão, mas nunca sonharíamos em fazer isso", disse o dirigente.

Histórico - Nas últimas duas edições dos Jogos Olímpicos, diferentes protestos marcaram negativamente as sedes. O mais recente e marcante deles foram as manifestações dos tibetanos da parte oeste da China, dias antes do início das Olimpíadas de Pequim, em 2008. Segundo agências de notícias, algumas pessoas morreram e várias outras foram presas pelas autoridades chinesas, a fim de reforçar o controle sobre a região do Tibet.

Outro protesto significante, mas para os brasileiros, foi a intervenção que prejudicou Vanderlei Cordeiro de Lima na maratona das Olimpíadas de Atenas, em 2004. Prestes a alcançar uma improvável vitória para o Brasil, um padre irlandês invadiu a pista e arrastou o maratonista para a calçada. A vantagem de 40 segundos caiu consideravelmente e Vanderlei custou a retomar o ritmo. Mesmo assim, o brasileiro ainda trouxe para casa uma medalha de bronze, garantindo o melhor resultado da história do Brasil na prova.

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