Perto de bater recorde, Rodrigo Pessoa pode se aposentar após 2016

Rodrigo Pessoa / Foto: Luís Ruas / Divulgação

Rio de Janeiro - O cavaleiro Rodrigo Pessoa tem um histórico extenso de participações em Olimpíadas. Foram seis edições em que esteve presente. Junto de Hugo Hoyama, do tênis de mesa, e Torben Grael, da vela, o atleta é o recordista brasileiro de participações olímpicas.
 
Em 2016, porém, poderá se isolar na "disputa" e se tornar o nacional que mais participou de Jogos Olímpicos na história. O feito, mais do que provável já que a presença de Rodrigo é garantida no Rio, não causa afobamento no cavaleiro.
 
"Não é nada de extraterreste, acredito que o ano que vem vai ter uma maior divulgação (sobre essa possibilidade)", comentou, em entrevista ao ESPN.com.br. 
 
Além de trazer este feito inédito, as Olimpíadas do Rio poderão marcar a despedida de Rodrigo dos circuitos hípicos. "É um pensamento que está em dia. São 27 anos de carreira, tudo que eu quero depois dessa Olimpíada é tomar um pouquinho de tempo para fazer um balanço e poder pensar talvez em outras coisas que eu gostaria de fazer e que não tenho tempo de fazer", explicou.
 
O cavaleiro de 42 anos, porém, deixou a questão em aberto. "Pode ser, não é uma coisa segura, mas tem uma boa possiblidade. Mas, primeiramente, o foco e toda a minha energia estão concentrados para poder me preparar da melhor forma possível para chegar bem no mês de agosto no Brasil", emendou. 
 
Rodrigo já fez história no hipismo brasileiro. Foram duas medalhas de bronze nos saltos por equipes (Atlanta 1996 e Sydney 2000), além da medalha de ouro conquistada nos saltos individual (Atenas 2004, depois que o primeiro colocado foi pego no doping). 
 
"Sobre a sétima Olimpíada, penso em todas pessoas e cavalos que me ajudaram a participar das seis primeiras. Hipismo é um esporte individual e tem muita gente por trás, equipe de apoio, proprietários, famílias e funcionários, que nos ajudam para se preparar para os grandes eventos e não são sempre citados. É uma honra ter representado o Brasil em seis Olimpíadas, espero poder representar mais uma vez, mas espero que também um dia esse recorde possa ser batido, já que os recordes existem para ser batidos", finalizou.
 
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