Brasil precisa fazer história se quiser medalha olímpica no hand

Seleção francesa, hegemônica no handebol olímpico / Foto: Jeff Gross / Getty Images

Rio de Janeiro – A meta do Comitê Olímpico do Brasil (COB) de se manter no Top-10 no quadro de medalhas jogou pressão em algumas modalidades e o handebol, principalmente o feminino, atual campeão mundial, é um dos esportes do qual se espera medalha.
 
A estratégia adotada por outras modalidades, de contratar técnicos estrangeiros de renome, tem surtido efeito. O dinamarquês Morten Soubak, treinador da equipe feminina, e Jordi Ribeira, da masculina, impuseram seus estilos de treinamentos e têm obtido resultados importantes no ciclo olímpico. 
 
Ainda assim, as campeãs mundiais de 2013 reúnem as principais chances de pódio. Além disso, as jogadoras Alexandra Nascimento e Duda Amorim foram eleitas as melhores do mundo em 2012 e 2014, respectivamente. 
 
O resultado positivo teria que passar por cima de um dado histórico favorável à Europa. Deste que o handebol entrou para o programa olímpico definitivamente, em Munique 1972, as disputas foram quase todas vencidas por europeus. Das 66 medalhas, nos torneios feminino e masculino, 58 foram ganhas por equipes europeias. 
 
A prata da Coreia do Sul, em 1988, é a única medalha masculina fora da Europa. No feminino, sete das 30 medalhas foram de países asiáticos: bronze para a China e outras seis da Coreia do Sul. 
 
Ou seja, a batalha do Brasil é dentro da quadra e também contra os números históricos. Se conquistar a medalha olímpica, seja de qual for a cor, as brasileiras já estarão na história, como o terceiro país não europeu a subir num pódio dos Jogos Olímpicos. 
 
Veja Também: