Vencedor do Concurso da sede do campo olímpico de golfe é anunciado

“Uma grande varanda”, que valoriza a paisagem tropical exuberante da Barra da Tijuca em um ambiente de convivência e contato com a natureza, com o espírito carioca, é a marca do projeto vencedor do Concurso da Sede do Campo Olímpico de Golfe / Foto: Reprodução

Rio de Janeiro - “Uma grande varanda”, que valoriza a paisagem tropical exuberante da Barra da Tijuca em um ambiente de convivência e contato com a natureza, com o espírito carioca, é a marca do projeto vencedor do Concurso da Sede do Campo Olímpico de Golfe, anunciado, nesta segunda-feira, na sede do Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento Rio de Janeiro (IAB-RJ). O evento contou com a presença do Presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016™, Carlos Arthur Nuzman, do Diretor-Geral, Leonardo Gryner, e do Presidente do IAB, Sérgio Magalhães.
Pedro Évora e Pedro Rivera, do Rio de Janeiro, são, respectivamente, autor e co-autor do projeto vitorioso. Contaram com a colaboração de Carina Batista, José de Latorre, Thiago Tarsitano, Romulo Milanese e Mariana Vilallonga. Ao todo, 82 equipes de arquitetos e paisagistas, de diversas cidades do Brasil, se inscreveram. Foram entregues 57 projetos. O Concurso reuniu jovens profissionais, cuja formatura na graduação não ultrapassasse 15 anos.
 
“Tínhamos o desejo de abrir as portas para a cultura brasileira e de dar esta oportunidade aos jovens arquitetos do nosso país. Eles apresentaram trabalhos que enobrecem e orgulham a arquitetura brasileira. Estou encantado com o resultado”, afirma o Presidente Carlos Arthur Nuzman.
 
O júri foi composto pelos arquitetos Gustavo Nascimento, Gerente de Arquitetura e Design de Instalações Esportivas do Rio 2016™, e Michael Johnson, americano especialista em projetos de campos de golfe, como representantes do Rio 2016™, além de três arquitetos do IAB-RJ, Nivaldo Vieira de Andrade Junior, Eduardo Horta e Fernando Alencar.
 
Neto de um medalhista olímpico assina o projeto - Neto de Affonso Évora, armador da seleção brasileira de basquete medalha de bronze em Londres 1948, o arquiteto Pedro Évora, de 34 anos, comentou emocionado a seleção do projeto. “É um espaço aberto, de contato com a natureza, integrado com a paisagem da Barra da Tijuca. Quem joga e quem assiste tem uma experiência que só poderia ser vivida aqui. Criamos uma grande varanda, com um grande guarda-sol, ao mesmo tempo dando abrigo e valorizando um visual único”, define.
 
Para Sérgio Magalhães, a qualidade do concurso mostrou o acerto na opção pelos jovens profissionais da arquitetura: “Os termos de referência, ou seja, o que o cliente quer que seja feito, eram claros e de alto nível, facilitando o desenvolvimento dos projetos. Dos 57 apresentados, 40 foram aprovados na primeira etapa, o que demonstra o alto nível da seleção. Oferecer esta oportunidade aos jovens brasileiros mostrou-se uma excelente escolha”, afirma o Presidente do IAB.
 
“O projeto vencedor atendeu plenamente ao edital, tanto nas áreas propostas quanto nos usos dos espaços. Permite ótima visibilidade e faz com que o campo seja o maior destaque. Estimula a contemplação em uma grande varanda coberta, um diferencial. Tem uma flexibilidade muito interessante em relação a restaurante e pavilhão de eventos maiores. Apresenta, por fim, soluções sustentáveis de reutilização de água e uso consciente de energia, que são fundamentais”, acrescenta o gerente Gustavo Nascimento. 
 
O campo, que abrigará o retorno do Golfe ao programa olímpico após 112 anos, estará integrado ao Parque Municipal Ecológico de Marapendi, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. Um dos legados dos Jogos, o Campo Olímpico de Golfe será público.
 

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