7ª visita do COI tranquiliza mas campo de golfe é pedra no sapato

Comissão do COI, presidenta Dilma e funcionários do Parque Olímpico / Foto: André Durão

Rio de Janeiro - A sétima visita dos inspetores do Comitê Olímpico Internacional (COI) durou três dias. Após várias reuniões, a Comissão deixou a cidade aparentemente mais tranquila do que na última visita, em março. 

Depois das críticas expelidas por conta dos atrasos nas obras do Parque Olímpico, as coisas agora parecem ter melhorado. O ritmo de trabalho foi elogiado pelos integrantes do Comitê. 

Mesmo assim, a questão do campo de golfe, que passa por um litígio judicial, ainda preocupa muito. O local tem pendências ambientais e a continuação da obra está nas mãos da Justiça. 

Em geral, Nawal El Moutawakel, presidente da Comissão, destacou os pontos bons na coletiva de imprensa. 

"Podemos ver que o trabalho está indo a toda velocidade. Estamos recebendo relatos sólidos sobre isso. Podemos ver em primeira mão os avanços no campo de golfe, na Vila dos Atletas e no Parque Olímpico. Também estamos contentes com o compromisso do governo em nossa visita", afirmou. 

Nawal lembrou do sucesso de eventos como a Copa do Mundo. "Vamos deixar o Rio bem mais satisfeitos do que na última visita, em março. Apesar do cronograma apertado, estamos confiantes de que vão entregar os Jogos de 2016. Vimos muito progresso e o que aconteceu em março faz parte da história", garantiu, deixando pra trás os problemas daquela visita. 

O imbróglio do campo de golfe não foi esquecido pelos jornalistas. "Todas as questões do golfe são de responsabilidade da prefeitura. É a ela que vocês devem procurar. Tenho certeza que a prefeitura terá o maior prazer em falar sobre isso", desconversou Nawal, em resposta aos presentes. 

Restam outras preocupações por parte do COI, como o número de quartos de hotéis que precisam ser atingidos até 2016. De acordo com informações, no entanto, 68 hotéis ficarão prontos para 2016, número que tranquiliza o Comitê.