Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica de Conjunto tem nova técnica

A presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Luciene Resende, está otimista com a chegada da treinadora / Foto: Divulgação  São Paulo - A Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica de Conjunto tem nova técnica. Camila Ferezin, que havia comandado a equipe brasileira na conquista da medalha de prata no Pré-Pan garantindo, consequentemente, a classificação para os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, assumiu o grupo em definitivo. A presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Luciene Resende, está otimista com a chegada da treinadora.

"A Camila fez um belo trabalho no Pré-Pan e achamos que ela é a pessoa ideal para assumir a Seleção. Estamos todos confiando muito no seu trabalho. Primeiramente, o foco na GR será direcionado aos Jogos Pan-Americanos e, futuramente, aos Jogos Olímpicos de 2016", disse Luciene.

Nesta nova etapa, Camila, londrinense de 32 anos, se mudará para Aracaju (SE), onde a Seleção fica concentrada, com um grande objetivo. "A partir do mês que vem, quando começarmos com os treinamentos, até outubro, nosso foco estará na medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos. Queremos muito essa conquista", afirmou Camila, que está pronta para a responsabilidade de dirigir a Seleção Brasileira. "Desde que encerrei minha carreira como ginasta, venho me preparando há 10 anos como técnica. Estou vivendo a realização de um sonho".


E se o foco está direcionando aos Jogos Pan-Americanos, Camila Ferezin poderá colaborar, e muito, com as ginastas brasileiras, afinal, a atual técnica tem uma medalha de ouro como atleta no Pan-Americano de Winnipeg (Canadá), em 1999, e outra como auxiliar técnica, em Santo Domingo (República Dominicana), em 2003. "Agora estou tento a oportunidade de alcançar o objetivo de conseguir mais uma medalha de ouro, só que em outra função", comentou Camila Ferezin.

Antes mesmo de começar com os treinamentos em 2011, Camila demonstra confiança, especialmente em função da mudança inserida por ela. "Temos tempo para fazer um excelente trabalho, principalmente porque vamos mudar a carga horária de treinamentos. Vamos trabalhar em dois períodos, o que dará uma média de oito horas por dia. As meninas vão treinar de manhã e a tarde e continuar os estudos, só que à noite", explicou Camila.

A experiência de 15 anos como ginasta, sendo 10 deles com a Seleção Brasileira, é um ponto positivo a favor de Camila no convívio com as atletas. "Essa experiência acrescenta bastante. Eu passei por tudo que elas também vivem, então, procuro passar como eu lidei com cada situação, inclusive, durante a preparação para um Pan-Americano", concluiu Camila Ferezin.