Brasil fecha Mundial com grande expectativa para o ciclo olímpico

Thais Fidelis encerrou a competição do País neste domingo (8) com o quarto lugar no solo / Foto: Ricardo Bufolin/CBG

Canadá - O Mundial de Ginástica Artística de Montreal, no Canadá, chegou ao fim neste domingo (8), com uma boa participação do Brasil neste início de ciclo olímpico. A equipe brasileira conseguiu atingir o objetivo inicial de chegar a finais e fechou a competição com boas perspectivas para os próximos anos.
 
A última a representar o País foi Thais Fidelis. Com apenas 16 anos, a ginasta que participa do primeiro Mundial da carreira mostrou a que veio. Ficou muito próxima de uma medalha no solo e terminou em quarto lugar (13,666). O ouro foi para a japonesa Mai Murakami, com 14,233. A norte-americana Jade Carey foi a segunda colocada, com 14,200, e a britânica Claudia Fragapane a terceira, com 13,933.
 
Além da final do solo, a atleta esteve também na decisão do individual geral feminino e terminou em 24° lugar. Arthur Zanetti competiu nas argolas e ficou em sétimo, e Caio Souza esteve na final do individual geral masculino, e concluiu a competição em 15°.
 
"Hoje gostei muito do meu solo. Esperava estar entre as três, mas esse resultado está ótimo. Eu preciso de mais experiência, mas essa que tive aqui foi muito boa e fiquei bastante feliz. Estou satisfeita. Espero que esse seja o primeiro de muitos Mundiais e vou trabalhar ainda mais para chegar melhor no próximo", disse com propriedade a atleta que treina no Cegin (PR).
 
O técnico de Thais, Roger Medina, ressaltou a evolução da atleta dentro da própria competição. "Hoje a Thais conseguiu se desenvolver bem, mostrou a parte artística que estávamos trabalhando, mas que com a tensão da competição ela ainda não tinha conseguido mostrar. Estamos super satisfeitos com esse resultado. É claro que queríamos o terceiro lugar, que pelas estatísticas daria para chegar, mas a ginástica é o momento. Ela teve dois passinhos que tiraram dois 0,30 e a terceira posição dela. Mas isso é experiência de competição. São muitos detalhes e muitos riscos pequenos que não são erros, mas são falhas momentâneas, que em uma competição como essa tem um peso muito grande", explicou.
 
Ele acredita que após ter tido uma experiência tão enriquecedora em Montreal, Thais pode se sair ainda melhor nos próximos campeonatos. "A tendência é sempre crescer. Foram muitos dias de preparação, três dias de competição e a cada passo a experiência aumenta. Conseguimos chegar ao fim do campeonato felizes, satisfeitos, sem lesão. Ela está bem psicologicamente e fisicamente bem para darmos continuidade no trabalho e é isso que importa." Roger ressalta ainda o excelente desempenho de Thais em 2017. "Esse ano para nós foi perfeito. Ela conseguiu ser campeã brasileira adulta, está bem rankeada pela FIG na trave e no solo, e representar o País no Mundial  foi um orgulho. Só temos agradecer. Foi um ano ótimo e pretendemos dar continuidade nesse trabalho com cada vez mais qualidade", encerrou.
 
A delegação brasileira retorna nesta segunda-feira (9) ao Brasil, após 20 dias no Canadá. Antes do início do Mundial, a equipe fez uma longa aclimatação no País como parte da preparação. Em casa, os ginastas passaram este ano por uma série de treinamentos, avaliações, seletivas e disputaram outros campeonatos que foram importantes ao longo do caminho até chegar a Montreal.
 
 

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