CBDN revela expectativas e avalia possibilidades de atletas brasileiros

Mescla entre nova e velha geração será a tônica da equipe na Coréia do Sul / Foto: Divulgação

São Paulo - Cada vez mais perto de PyeongChang, na Coréia do Sul, a Confederação Brasileira de Desportos na Neve inicia nesta quinta (09) a contagem regressiva final para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2018.
 
A um ano da abertura, os atletas brasileiros intensificam a rotina de treinos e competições. Novos talentos e experientes expoentes de outras gerações devem formar a “cara” do Brasil.
 
Com três edições de Jogos Olímpicos na bagagem, Jaqueline Mourão, no Cross Country, e Isabel Clark, no Snowboard, despontam como as mais cotadas e experientes atletas da delegação brasileira. Em boa fase na temporada de inverno, Mourão tem conquistado resultados expressivos que a credenciam como líder no processo de classificação da modalidade, entre eles a quebra de recorde brasileiro de Sprint e uma medalha na Copa Norte-Americana de Cross Country no último fim de semana.
 
Dona do melhor resultado da história do país em Jogos – 9º lugar no Snowboard Cross de Turim 2006 -, Clark figura na 21ª posição da Copa do Mundo – precisa estar entre as 30 melhores - e conta com uma comissão técnica focada para chegar ao melhor de sua forma em 2018, representada pelo treinador Iván e uma equipe multidisciplinar que contém treinadores assistentes, psicólogo esportivo, nutricionista, fisioterapeuta, preparador de prancha e preparadora física.
 
“Atletas como Jaqueline Mourão e Isabel Clark chegam em ótimas condições. Jaqueline tem alcançado grandes feitos neste início de temporada e a Isabel não está atrás. Após três etapas da Copa do Mundo, ela já pavimenta o longo e árduo caminho para mais uma classificação olímpica. Além delas, este ciclo começa a apresentar os primeiros resultados passados os lançamentos dos Business Plans, planejamentos de longo prazo da CBDN. Teremos atletas com diferentes graus de maturação buscando alcançar os principais objetivos da entidade”, avalia Pedro Cavazzoni, CEO da Confederação Brasileira de Desportos na Neve.
 
No Ski Alpino masculino, os jovens Michel Macedo, bronze no campeonato nacional junior norte-americano, e Guilherme Grahn, que acaba de bater o recorde brasileiro de Slalom, fazem grande disputa por uma vaga. Ambos possuem o índice olímpico e tentam melhorar suas marcas. No Cross Country, a briga é ainda mais acirrada e pode ter presenças inéditas na Coréia do Sul. Atletas experientes e a nova geração tentam garantir a classificação.
 
“A atleta Bruna Moura possui chances de classificação no Cross Country feminino e, no masculino, mais de cinco atletas já possuem o índice olímpico, sendo que, quem lidera a disputa no momento, é o Jovem Victor Santos, de apenas 19 anos”, pontua Cavazzoni.
 
“Faltando apenas um ano para os Jogos, cada minuto de preparação e trabalho parece ser ainda mais decisivo. Entramos na fase dos últimos ajustes do ciclo, na qual todos se unem e buscam dar 'um algo a mais', sejam atletas, comissões técnicas e todos os envolvidos nos projetos. O planejamento de longo prazo da entidade abriu uma nova janela de desenvolvimento e conseguimos, de forma muito objetiva, avaliar a performance dos atletas e o resultado do trabalho frente aos objetivos da entidade e seus principais stakeholders. Até o momento, a temporada tem sido extremamente positiva, com uma série de recordes batidos, resultados e metas alcançados, tornando muito boa a expectativa para os Jogos”, encerra Cavazzoni.

Veja Também: