COB e Comitê Rio 2016 participam de encontro do COI sobre apostas irregulares e ilegais no esporte

O Presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, foi convidado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) a participar do primeiro Encontro de Trabalho sobre Apostas Irregulares e Ilegais no Esporte / Foto: Ismar Ingber / Rio2016Suíça - O Presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, foi convidado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) a participar do primeiro Encontro de Trabalho sobre Apostas Irregulares e Ilegais no Esporte, realizado esta manhã, na sede do COI, em Lausanne, Suíça, mas não pôde comparecer por motivos de agenda e enviou o Consultor Jurídico do COB e Comitê Rio 2016, Sérgio Mazillo, como seu representante.

O encontro reuniu membros do Movimento Olímpico, Ministros de Estado e organizações internacionais como a Interpol, a União Europeia, a Organização das Nações Unidas (ONU), e operadores de apostas esportivas. Após a reunião, os participantes divulgaram uma declaração conjunta em que se comprometem a criar uma força-tarefa para abordar os seguintes pontos de ação:

- A necessidade e as possibilidades de Governos, organizações internacionais e operadores de apostas esportivas apoiarem o universo esportivo em seus esforços para proteger a integridade de competições esportivas;

- As várias formas de fortalecer a cooperação entre eles mesmos para combater mais efetivamente todas as formas de fraude no esporte, particularmente aquelas ligadas a apostas irregulares e ilegais;

- Os vários sistemas existentes, legislações nacionais, sistemas autorregulatórios e métodos de implantação, como forma de identificar métodos efetivos de cooperação além-fronteiras;

- Os vários sistemas existentes de aplicação de leis, punição e medidas de educação;

- Métodos apropriados de financiamento para apoiar os esforços do movimento esportivo para proteger a integridade das competições.
As primeiras medidas preventivas de combate às apostas ilegais e irregulares foram tomadas pelo COI há cinco anos, quando alterou seu Código de Ética proibindo todos os participantes de Jogos Olímpicos de apostar em Eventos Olímpicos. Desde então, o Comitê Olímpico Internacional vem reforçando a vigilância sobre o problema e aumentando a cooperação com parceiros dentro e fora do Movimento Olímpico.