Em campanha olímpica, Raiza Goulão é campeã na Argentina

Raiza Goulão / Foto: Fabio Piva / Specialized

São Paulo - Os ciclistas de elite da AOO Specialized seguem em ritmo acelerado rumo aos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
Neste fim de semana, Raiza Goulão e Rubinho Valeriano voltaram ao pódio no Abierto del Noa 2015, em San Javier, Argentina, com mais um triunfo de Raiza, que conquistou o segundo título da temporada em duas provas e somou mais 30 pontos nos rankings mundial e olímpico. No masculino, Rubinho foi o vice-campeão, após um início complicado, e somou mais 20 pontos nos dois rankings.
 
Além de repetirem os resultados da primeira prova do calendário válida pelos rankings internacionais, a Taça Brasil de XCO - Cross Country Olímpico, em Campo Largo (PR) no penúltimo fim de semana, a dupla encontrou na Argentina adversários bastante conhecidos neste ano: a chuva e o excesso de barro na pista, o que exigiu que carregassem suas bikes em diversos trechos do circuito.
 
"Por ser um percurso recém-montado, com 4,1 km em subidas e descidas íngremes, ficou quase impossível de se pedalar com as fortes chuvas que caíram em San Javier na semana da prova. O barro amassado acabou pregando em diversas partes da bike e atrapalhou os atletas. Pode parecer exagero, mas em 90% do tempo era preciso empurrar a bike. Se em Campo Largo foi duro, em San Javier foi muito pior", destacou Raiza.
 
A ciclista goiana não teve um bom início, errando na largada ao não clipar a sapatilha e em seguida sofrendo uma queda em um brejo. "Após a queda fui para a sexta colocação. Caí numa moita cheia de espinhos e foi desesperador. Reagi e na segunda volta ultrapassei a líder naquele momento, Isabella Lacerda, e fui embora até o fim com alguns minutos de vantagem", relatou Raiza. "O desempenho da S-Works Era FSR e a ajuda do Rubinho, aconselhando-me, foram importantes", concluiu.
 
Assim como Raiza, Rubinho também teve de fazer uma corrida de recuperação. "Foi mais difícil do que em Campo Largo. Se a trilha estivesse seca a história seria outra. Durante a prova não choveu, mas o barro já era intenso. Após a largada levei uma fechada dos adversários e fui para a décima colocação. Corri muito, literalmente, para chegar em primeiro, porém, não consegui tirar a diferença do vencedor, o Dario Gasco", relatou o mineiro.
 
"Em algumas horas tínhamos que parar a bike e tirar o excesso de barro dela. Foi mais superação do que ciclismo. Preocupei-me em cuidar do meu equipamento e não me arriscar. Era para ter cinco voltas, mas foram quatro, em cerca de 1h30. Estava tão difícil que em alguns momentos não conseguíamos nem empurrar a bike, carregando nos ombros. Estou muito feliz por ter completado e somado mais pontos no ranking olímpico, meu grande objetivo", complementou Rubinho, que competiu com sua bike S-Works Epic World Cup.
 
 

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