Brasil se despede com sua melhor participação na história

Canoagem Slalom Brasileira cumpre objetivos traçados e almeja crescimento ainda maior para o próximo ciclo olímpico / Foto: Rob van Bommel/Sportscene

Rio de Janeiro - A Canoagem Slalom Brasileira encerrou nesta quinta-feira (11) sua participação histórica nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Hoje foi a vez da dupla do C2 Masculino formada por Charles Corrêa e Anderson Oliveira se despedir da competição ao obter o 11º lugar da semifinal da categoria com o tempo de 116.49 segundos, 0.23 segundos da classificação para a final.
 
O Brasil sai dos Jogos com a sensação de dever cumprido e com expectativa de um crescimento ainda maior para o próximo ciclo olímpico.
 
“Fico muito feliz porque foi também foi a primeira vez que uma C2 (embarcação) do Brasil entrou numa semifinal. A gente, a equipe e o público, todos estão de parabéns pelo resultado que conquistamos aqui no Rio de Janeiro. Só temos que agradecer”, comemorou Charles Corrêa. Para Anderson Oliveira a evolução da Canoagem Brasileira está à vista de todos. “Atingimos os melhores resultados em todos esses anos. A Canoagem Slalom do Brasil cresceu muito, tanto que os próprios atletas e técnicos europeus vieram falar pra gente que o Brasil está de parabéns”, analisou.
 
O ouro olímpico da categoria ficou os primos eslovacos Ladislav e Peter Skantar (101.58), a prata com os britânicos David Florence e Richard Hounslow (102.01) e o bronze com os franceses Gauthier Klauss e Matthieu Peche (103.24).
 
O Brasil se despede das competições olímpicas de Canoagem Slalom, realizadas no Complexo Olímpico de Deodoro, com a maior delegação (cinco atletas) e o melhor resultado (final no K1 Masculino) de sua história na modalidade.
 
Objetivos cumpridos e legado esportivo - Para o presidente da Confederação Brasileira de Canoagem, João Tomasini Schwertner, todos os objetivos planejados foram atingidos e os resultados são todos para se comemorar. “Participamos dos Jogos em alto nível, figurando entre os melhores do mundo numa modalidade dominada historicamente pelos europeus. Estivemos numa final olímpica pela primeira vez na Canoagem Slalom e hoje possuímos um dos canais (Canal Rio) mais modernos do mundo para a prática do esporte. A expectativa é que evoluiremos ainda mais e chegaremos mais fortes nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020”, ressaltou.  
 
O Canal Rio, localizado no Complexo Olímpico de Deodoro, já tem confirmados eventos de grande porte em seu calendário ainda para este ano: de 14 a 16 de outubro acontece no local o Campeonato Pan-americano e Sul-americano de Canoagem Slalom e nos dias 19 e 20, também de outubro, recebe o Pré-Mundial e Copa do Mundo de Canoagem Freestyle. Ano que vem acontece o Campeonato Mundial de Canoagem Freestyle, em 2018 o local recebe o Campeonato Mundial de Canoagem Slalom Sênior e em 2019 o Campeonato Mundial de Canoagem Slalom Junior & Sub-23.
 
Canoagem Velocidade começa dia 15 - A delegação brasileira de Canoagem Velocidade composta por oito atletas compete a partir da próxima segunda-feira (15), no Rio de Janeiro, em busca da inédita e sonhada medalha olímpica para a Canoagem Brasileira. As provas de Canoagem Velocidade acontecerão de 15 a 20 de agosto na Lagoa Rodrigo de Freitas e contará com os canoístas Isaquias Queiroz, Erlon Souza, Edson da Silva, Celso Oliveira, Roberto Maehler, Vagner Souta, Gilvan Ribeiro e Ana Paula Vergutz.
 

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