Secretário recebe dirigentes do atletismo para discutir projetos para a modalidade

Reunião discute investimentos no atletismo / Foto: Fernanda Paradizo / CBAt

Rio de Janeiro - Para discutir o planejamento e os projetos do atletismo para os próximos anos, o presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), José Antônio Martins Fernandes, o Toninho, e o superintendente Antônio Carlos Gomes reuniram-se nesta quinta-feira (24.10), em Brasília, com o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser.

Nesta temporada, apesar de não ter conquistado medalhas no Mundial disputado em Moscou, em agosto, o atletismo conseguiu o segundo melhor resultado em pontuação, na história, com participação em nove finais.
 
Nos dias 15 e 16 de novembro, a CBAt promove seu fórum anual em São Paulo, em que técnicos deverão debater sobre 40 temas. O secretário Leyser sugeriu que fossem convidados também representantes de universidades com as quais o Ministério tem parceria para construção de pistas que farão parte da Rede Nacional de Treinamento, como parte do legado olímpico dos Jogos do Rio 2016.
 
Além das pistas nas universidades, que já começaram a ser entregues pelo Ministério, o presidente Toninho disse que trabalha com perspectiva de cerca de 50 centros de atletismo em cidades brasileiras – e ainda quatro centros nacionais de alto rendimento, que estão sendo estruturados pela confederação, com recursos de R$ 10,4 milhões de convênios com a pasta.
 
A ideia de Ricardo Leyser é que sejam integradas ações do Programa Atleta na Escola, do governo federal, para que crianças e adolescentes que se destacarem no programa sejam encaminhados aos futuros Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs) que contarão com minipistas de atletismo e metodologia padronizada. O CIE é um projeto do Ministério do Esporte com três módulos, sendo um deles destinado ao atletismo. 
 
“Pensamos em medalhas para 2016, mas, no caso do atletismo, também no benefício que será essa rede funcionando por todo o país”, disse o secretário, ao sugerir ainda a extensão de parceria já existente com a Vale, “que tem software pronto para cadastramento das crianças”, e de projetos que podem ser propostos por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).