Principal velocista do Brasil testa positivo para anabolizante

Ana Cláudia Lemos, à esquerda, pode ficar fora da Rio 2016 / Foto: Agência Luz / BM&FBOVESPA

Rio de Janeiro – Ana Cláudia Lemos, de 27 anos, corre sério risco de ficar de fora dos Jogos Olímpicos Rio 2016. A principal velocista do Brasl, atual recordista brasileira e sul-americana dos 200m, testou positivo para o anabolizante oxandrolona. O doping da atleta foi flagrado durante um camping da seleção brasileira no Rio, em fevereiro.

A droga usada por Ana é comum entre praticantes de musculação, é consumida por via oral e tem baixo índice anabólico. Trata-se de um esteróide DHT, de uso mais alto entre as mulheres.
 
Ana pediu abertura da amostra B, coletada na mesma ocasião. A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), em nota oficial, declarou que o controle do doping no país é de exclusividade da ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem) e que já deu início aos seus procedimentos disciplinares.
 
Segundo o técnico de Ana, Katsuhico Nakaya, ela reagiu de forma enfática, como quem não tem culpa. "Quando se tem culpa no cartório, você reage de outra forma. Como ela é inocente, ficou indignada. A Ana passa por seis ou oito exames todo ano, e nunca foi encontrado nada. Não tem sentido", afirmou o treinador.
 
Ana pode ficar fora da Rio 2016 se o uso do doping for confirmado e se sua punição for uma suspensão de alguns meses. A velocista já está fora do Mundial Indoor, segundo a CBAt, no próximo dia 17, porque tinha planejado concentrar seus treinos para as Olimpíadas.
 
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