No Rio, Bolt comenta 7 a 1: "foi um choque"

Bolt brinca de correr com jovens atletas da Vila Olímpica da Mangueira / Foto: Rio 2016 / Alex Ferro

Rio de Janeiro - Bolt no Rio é garantia não apenas de uma bela exibição de atletismo, mas também de boas conversas sobre esporte. Na cidade para sua terceira participação no Desafio Mano a Mano, que acontece neste domingo (19) no Jockey Club Brasileiro, o astro jamaicano separou alguns minutos nesta sexta-feira (17) para falar com a imprensa sobre seu treinamento, sua expectativa para os Jogos Rio 2016 e até sobre o “7 x 1” – que, infelizmente, dispensa contextualizações.
 
“Eu não queria falar sobre isso, mas já que vocês perguntaram... Foi um choque. Não apenas para mim ou para o Brasil, mas para todo o mundo do esporte. Mas, como atleta, sei que essas coisas podem acontecer com qualquer um”, disse o velocista sobre a derrota da seleção brasileira para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo Fifa 2014.
 
Ao lado de Bolt na conversa com jornalistas estava sua conterrânea Veronica Campbell-Brown, seis vezes medalhista Olímpica e que também disputará o Mano a Mano. Ambos falaram sobre a grande quantidade de campeões jamaicanos no atletismo.
 
“Nós sempre tentamos encontrar uma razão para este sucesso da Jamaica nas pistas, mas eu acho que acontece algo muito parecido com o futebol no Brasil. Este é o principal esporte aqui, então recebe mais investimentos, e daí se desenvolvem mais craques. Na Jamaica, isso é o que acontece com o atletismo”, disse Bolt.
 
“É inegável que a Jamaica é um país de muita sorte por ter vários talentos no esporte, e claro que o reconhecimento, através de bolsas, por exemplo, serve de estímulo para a formação de novos atletas. Porém, sem dúvida o fator principal é muito trabalho duro – esta é a chave para qualquer sucesso”, disse Veronica, que, no domingo, correrá os 100m.
 
Veja Também: