'Mais nada atrapalha', diz Murer após vento e sumiço de varas

Fabiana Murer: aposentadoria à vista / Foto: Divulgação

Rio de Janeiro – As últimas duas participações da atleta do salto com vara, Fabiana Murer, nos Jogos Olímpicos, ficaram marcadas por acontecimentos extra-pista que influenciaram no seu resultado negativo. Em 2016, a saltadora acredita “que mais nada pode atrapalhar”.
 
Depois de viver, na Olimpíada de Pequim, em 2008, o sumiço de suas varas momentos antes de um de seus saltos, Fabiana chegou em Londres, em 2012, com um nó engasgado na garganta. Na ocasião, as varas não chegaram a desaparecer, mas ainda assim outro fator externo a prejudicou: o forte vento na hora em que competia.
 
“Não sei. Acho que nada [mais pode atrapalhar]. O vento, chuva são coisas que atrapalham. Com chuva fica mais difícil, mas aí fica mais difícil pra todo mundo. Vento, não. Não é o mesmo para todo mundo. É diferente a cada salto. O vento gira, é mais forte, é mais fraco, então é diferente para cada atleta”, declarou, à revista GQ.
 
“Mas a chuva é um fator que atrapalha no salto com vara bastante. Além de diminuir a nossa velocidade, por conta da pista molhada, também tem um problema para segurar a vara, que pode escorregar", emendou Fabiana.
 
A atleta por fim reafirmou sua intenção de se aposentar após os Jogos Rio 2016. Fabiana ainda não tem, porém, planos para depois. "Depois da Olimpíada, tenho algumas competições na Europa, mas é mesmo meu último ano. Não sei o que vem depois. Estou muito focada nos Jogos, não quero pensar em nada além disso. Depois que eu parar, eu penso", finalizou.
 
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