Após susto, Bolt quer provar, antes da Rio 2016, que está 100%

Jamaicano faz escala em Londres antes de vir ao Rio / Foto: Getty Images / Andy Lyona

Rio de Janeiro - O homem que se mantém há oito anos como o mais rápido do mundo quer provar que pode se manter nesse patamar por mais um período de quatro anos. Depois de dores e uma lesão na coxa esquerda terem tirado Usain Bolt da seletiva jamaicana, no início de julho, o velocista quer provar pro mundo que está 100% para a disputa dos Jogos Olímpicos. 

E, ao invés de deixar isso para a disputa olímpica, no Engenhão, nas provas de atletismo em que competirá - 100m, 200m e o revezamento 4x100m rasos -, Bolt, aos 29 anos, quer uma exibição impecável na Diamond League, etapa de Londres, neste final de semana. 

Nesta quarta, o atleta já fez um treino fechado na pista, de nível moderado. Desde a noite em que sentiu as dores que o tiraram da final dos 100m, Bolt vem fazendo de tudo pra se recuperar. Confiou no médico da seleção alemã de futebol, Hans-Wilhelm Muller--Wohlfahrt todo a sua chance de vir a Rio 2016. 

Antes, teve que lidar com um país em choque, quando a notícia de sua lesão foi divulgada. O jornalista do "Jamaica Gleaner", Andre Lowe, conta um pouco do clima sentido naquela noite de 1º de julho. 

"Foi extremamente chocante porque quase ninguém sabia imediatamente o que tinha acontecido, se a lesão era séria e o que significaria para sua participação no Rio. Usain Bolt representa muito e significa muito para os jamaicanos. Havia muitas dúvidas em torno de sua capacidade de se preparar para o Rio", declara o jornalista, ao Globoesporte.com.
 
Agora, porém, tudo parece mais tranquilo, segundo o próprio Lowe. "As pessoas em volta parecem confiantes e relaxados sobre sua melhora neste momento", finaliza. 
 
Bolt foi convocado pela Jamaica para a Rio 2016 numa terceira vaga, mas agora pretende alcançar índices nos 100m e nos 200m para ratificar de vez sua vinda ao Rio. 

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