Reta final para Miami tem disputa milha a milha

Puma está na ponta / Foto: Amory Ross / Puma Itajaí - A fase de ataque da sexta perna da Volvo Ocean Race começou na região do Caribe, após 11 dias de velejada desde a saída de Itajaí. A diferença do líder Puma para o terceiro colocado Telefónica é de 32 quilômetros. O Camper sustenta a segunda posição e aposta nas condições de ventos das próximas 24 horas para recuperar a ponta.

 

Fechando a flotilha estão Groupama e Abu Dhabi. Mas, segundo o meteorologista oficial da Volta ao Mundo, Gonzalo Infante, os retardatários podem aproveitar um possível ausência de ventos e encostar no grupo da frente. "Os líderes devem parar em uma região de ventos fracos e, curiosamente, os dois que estão atrás têm chance de reverter a vantagem".

Traduzindo em números, o Groupama está 205 quilômetros atrás do líder Puma e o Abu Dhabi, um pouco mais, 270 quilômetros. Mesmo em último lugar, o líder do barco árabe, Ian Walker, aposta na sorte e na falta de vento dos líderes, que passam pela zona de calmarias equatoriais. "As informações indicam que o tempo está instável e ainda há chances para a flotilha da ponta estacionar com os ventos fracos até Miami. Precisamos tentar ficar o mais próximo possível dos líderes".

Os barcos já velejaram mais da metade do caminho entre Itajaí e Miami e têm 2.570 quilômetros pela frente até os EUA, com chegada prevista para a semana próxima. "Estamos envolvidos em uma batalha. Os três precisam deixar o mais rápido possível a região dos Doldrums. Estamos praticamente alinhados", relata o comandante do Camper, Chris Nicholson.

Segundo o navegador do Telefónica, Andrew Cape, as próximas 24 horas serão as mais complicadas da travessia entre o Brasil e os Estados Unidos. "As últimas mil milhas vão ser difíceis. Estamos tentando voltar para o segundo lugar e ultrapassar o Camper para depois atacar o líder. O objetivo é andar o mais rápido possível", diz o representante da equipe espanhola que lidera a competição de volta ao mundo.

Com seu barco passando por reparos nos Estados Unidos, depois de ter sido enviado da Nova Zelândia para Savannah, no estado norte-americano da Geórgia, o Sanya de Mike Sanderson corre contra o tempo. "É um período muito complicado, mas os progressos estão sendo feitos no veleiro ainda danificado. A nossa tripulação faz o maior esforço para ficar tudo pronto para a Regata do Porto de Miami", finaliza.

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