Alemão é internado com infecção após velejar no Rio; imagem choca

 Imagem da perna de Erik com buracos / Foto: Sail-world.com

Rio de Janeiro - O velejador alemão Erik Heil foi internado num hospital na capital Berlim com quadro de infecção nas pernas e quadril depois de velejar na Baía de Guanabara durante o evento-teste da modalidade, há uma semana, no Rio de Janeiro. 
 
Na ocasião, o atleta foi medalhista de bronze na classe 49er junto de seu parceiro Thomas Plobel. Cirurgias foram feitas para a remoção das infecções e exames dirão se a água da Baía foi a responsável pelo quadro de atleta. O que se sabe até agora é que as inflamações são oriundas de bactérias. As informações são do site especializado em notícias da vela, "Sail World". 
 
"Nunca na vida tive problemas com infecções nas pernas. Nunca. Acredito que seja resultado do constante contato com a água da Baía de Guanabara. O lixo do hospital da cidade vai direto para a Marina da Glória. Só espero que não tenha sido uma daquelas bactérias resistentes que te deixam destruído", lamentou Erik ao site. 
 
A Companhia Estadual de Águas e Esgoto (Cedae) informou, ao GloboEsporte.com, que as informações dadas pelo velejador são inverídicas. "Para começar, a afirmação feita pelo velejador de que o esgoto de hospitais municipais seria despejado sem tratamento nas águas da Baía de Guanabara é completamente inverídica. Todos os hospitais municipais e estaduais tem seu esgoto conectado no sistema de tratamento formal da Cedae", relata. 
 
"Todas as raias de competição estão dentro dos padrões internacionais de balneabilidade para contato primário, conforme divulgação ao longo do evento pelo órgão ambiental do estado. Caso semelhante, do atleta sul-coreano Wonwoo Cho, que em primeiro momento atribuiu seu mal estar às águas da baía, teve constatação por meio de laudo do hospital de mal estar causado por “diarreia do viajante”. Portanto, tais afirmações não tem sustentação e não são procedentes", completa a Cedae.
 
As imagens dos buracos nas pernas de Erik são fortes e, segundo o campeão europeu da classe 49er no ano passado, a situação da água é claramente crítica. "As águas olímpicas foram criticadas por atletas, técnicos e federações há tempos. E muitos testes foram feitos e mostraram uma grande presença de vírus e bactérias", finaliza o velejador.
 
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