Brasileiro e astro no polo, "Messi das águas" prefere jogar pelos EUA

Tony Azevedo / Foto: Divulgação / Site oficial

Rio de Janeiro - O nome não nega: Tony Azevedo tem um pézinho no Brasil. Nascido no Rio de Janeiro, mudou-se para os Estados Unidos com apenas quatro meses de vida. Hoje, com 33 anos e consagrado como um dos maiores jogadores de polo aquático do mundo, o atleta fez sua escolha: disputará os Jogos Olímpicos de 2016 pelos EUA. 

O assédio do Brasil, porém, foi grande. Tony afirma ter sido sondado inúmeras vezes para representar o país em "casa". O não foi dito então quantas vezes foram necessárias. 

"Não vou defender o Brasil, vou jogar pelos Estados Unidos", afirmou ao UOL Esporte o vice-campeão olímpico da modalidade nos Jogos de Pequim, em 2008, que tem a chance de disputar sua quinta Olimpíada caso os EUA se classifique - o que não será difícil. 

Tony ostenta ainda quatro títulos consecutivos dos Jogos Pan-Americanos (desde Winnipeg 1999) e está consagrado no hall da fama da modalidade, na Califórnia. 

"Nossa equipe de polo lá nos Estados Unidos está com um projeto legal, de unir uma garotada com muito talento e muita energia para representar o país. Eles me disseram que queriam que eu continuasse na equipe. Eu queria continuar com eles. Então, deu tudo certo", conta o brasileiro com sotaque americano. 

A recusa à seleção brasileira não impediu Tony de brilhar nos times locais. Atleta do Sesi-SP desde 2013, ele acumula o vice-campeonato nacional e o título de campeão brasileiro de 2014. "Espero estar ajudando a desenvolver o polo aquático no Brasil, porque gosto muito de estar aqui", confessa.

Sobre as Olimpíadas, Tony é taxativo e quer pódio: "Vai ser muito legal jogar diante da minha família. Espero entrar para a história com uma medalha olímpica no Rio", conclui. 

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