Brasil vence Japão novamente, termina em 3º

Ives Gonzales, nº 4 do Brasil (branco) x Japão (azul)  / Foto: Divulgação FINA

Japão - A seleção brasileira masculina de polo aquático terminou em 3º lugar na fase preliminar da Liga Mundial da modalidade, encerrada neste domingo, 15/5, em Yokohama, no Japão.
 
Na última rodada, os brasileiros derrotaram os anfitriões japoneses por 13 a 12. Agora, a equipe brasileira vai disputar a Super Final da competição, em Huizhou, na China, de 21 a 26 de junho, com as seleções dos EUA, Austrália, China, Japão, Sérvia, Itália e Grécia. No ano passado, o Brasil conquistou uma inédita medalha de bronze num jogo emocionante contra os Estados Unidos.
 
As parciais da vitória brasileira foram de BRA 3-1 JAP, 3-4, 2-4, 5-3. Os gols brasileiros foram de Josip (5), Grummy (3), Guilherme (2), Ádria (2) e Ives. Josip terminou como artilheiro da competição com 21 gols. Os goleadores japoneses no jogo pelo 3º lugar foram Atsushi Arai e Seiya Adachi, com três gols cada. Arai foi premiado como revelação do torneio. O Japão ainda teve o melhor goleiro da seletiva, Katsuyuki Tanamura.
 
Os Estados Unidos terminaram o torneio na primeira colocação ao passarem pelos australianos por 10 a 9 (3-3, 2-1, 2-4, 3-1), enquanto na disputa do 5º lugar, o Cazaquistão venceu a China por 16 a 7 (4-2, 3-1,5-3, 4-1). O capitão americano, Tony Azevedo, jogador do Sesi/SP, foi considerado o MVP (melhor jogador) em Yokohama.
 
O Brasil conquistou sua segunda vitória em dois dias consecutivos contra o surpreendente Japão numa partida de final imprevisível. No último quarto, os brasileiros reagiram de uma desvantagem de três gols - 8 a 11 - com cinco gols em sequencia. O Japão ainda diminuiu para 12 a 13 a 86 segundos pro final, mas foi incapaz de chegar ao empate, mesmo com o time brasileiro perdendo a posse de bola quando faltavam 13 segundos no relógio.
 
Dizem que o raio não cai duas vezes no mesmo lugar, mas o centro Josip Vrlic, da seleção brasileira, repetiu o que fizera na véspera ao marcar dois gols nos instantes iniciais da partida. Após perder o primeiro quarto, o Japão saiu de um momento desconfortável da partida, quando cometeu dois penaltis, ambos defendidos por Tanamura, para encostar no marcador antes do intervalo: 5 a 6.
 
No terceiro período, os japoneses passaram a liderar o placar pela primeira vez com dois gols no minuto inicial, e acabaram por chegar ao quarto final em vantagem de um gol: 9 a 8. No quarto final, com a torcida empurrando o time da casa, os japoneses abriram 11 a 8 e pareciam ter garantido a vitória. Mas o jogo virou quando um destaques da partida, o goleiro brasileiro Vinícius Antonelli defendeu um penalti cobrado por Koji Takei e o Brasil converteu sua penalidade máxima com Gustavo Grummy, a seguir. Josip marcou seus dois últimos gols e o placar brasileiro foi completado com mais um de Grummy. Ainda teve tempo para mais duas defesas importantes de Antonelli.
 
O treinador da equipe brasileira, Ratko Rudic, que levou cartão amarelo no segundo quarto, resumiu o que viu do jogo.
 
- Os árbitros não marcaram faltas claras para nós, por isso foi difícil de organizar o jogo. Foi importante quando ficamos atrás no marcador por boa diferença, pois jogamos bem na reação. Foi um jogo muito físico, e foimuito importante mantermos nossas cabeças tranquilas até o final. Hoje somos uma equipe forte psicologicamente. Estou muito satisfeito com a equipe, fizemos um bom progresso esta semana, e fomos a única equipe que veio aqui sem preparação. Talvez se tivéssemos vindo com mais preparação, poderíamos ter feito melhor nos jogos anteriores. Eu não estou pensando sobre a nossa classificação nos Jogos Olímpicos, estou apenas focado em nosso treinamento. O bom treinamento traz seus próprios resultados, mas, é claro, devemos ser competitivos, e vamos ser.
 
Já o treinador japonês, Yoji Omoto, conformou-se com a derrota e exaltou a performance na competição.
 
- O quarto lugar dá-nos esperança para o futuro. Jogamos bem contra os EUA, Austrália e Brasil, e os nossos jogadores têm de ter ganho alguma confiança dessas performances. O que nos custou a derrota hoje foram as falhas em chutes cruciais, principalmente nas jogadas de homem a mais.
 
O Brasil jogou com 1 - Vinícius Antonelli (goleiro) / 2 - Jonas Crivella / 3 - Guilherme Gomes / 4 - Ives Gonzalez / 5 - Paulo Salemi / 6 - Bernardo Gomes / 7 - Ádria Delgado / 8 - Felipe "Charuto" Silva / 9 - Bernardo Reis Rocha / 10 Felipe Perrone (capitão) / 11 - Gustavo "Grummy" Guimarães / 12- Josip Vrlic / 13 - Bernardo Carelli Oliveira (goleiro). Técnico: Ratko Rudic / Auxiliares-técnicos: Ângelo Coelho e Eduardo Abla. Também viajaram os jogadores Slobodan Soro e Rudá Franco.
 
Resultados:
 
Dia 10/5 = EUA 8 x 6 Austrália / Brasil 19 x 7 Cazaquistão / Japão 21 x 5 China 
Dia 11/5 = Brasil 9 x 13 Austrália / Cazaquistão 15 x 10 China / Japão 14 x 17 EUA
Dia 12/5 = Brasil 17 x 4 China / EUA 19 x 7 Cazaquistão / Austrália 7 x 5 Japão
Dia 13/5 = Brasil 11 x 16 EUA / Austrália 21 x 4 China / Japão 19 x 7 Cazaquistão
Dia 14/5 = Austrália 11 x 4 Cazaquistão / EUA 19 x 2 China / Brasil 16 x 10 Japão 
Dia 15/5 = Disputa do 5º lugar: China 7 x 16 Cazaquistão / Disputa do 3º lugar: Brasil 13 x 12 Japão / Final: EUA 10 x 9 Austrália
 
 
 

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