Poliana e Samuel largam na frente no Rei e Rainha do Mar

Poliana e Samuel se aquecem na água gelada da Praia de Copacabana, nesta quinta-feira, na disputa do grid de largada do Rei e Rainha do Mar / Foto: Humberto Deveza

Rio de Janeiro - Após os temporais de terça e quarta-feira, a chuva deu uma trégua nesta quinta, dia de definição do grid de largada do Rei e Rainha do Mar, que será disputado no próximo domingo, na Praia de Copacabana. Samuel de Bona e Poliana Okimoto, a dupla escolhida para representar o Brasil na competição, conseguiram chegar em primeiro e bater as outras seis duplas (Argentina, Estados Unidos, África do Sul, Itália, Canadá e Japão). 

A prova contou com um formato totalmente inovador. Segundo Pedro Rego Monteiro, diretor executivo da empresa que promove o evento, a principal novidade é justamente o novo estilo da competição. "Desde sua primeira edição, em 2009, o evento vem passando por adaptações, mas nenhuma tão radical quanto a deste ano. O formato, envolvendo duplas mistas, é inédito em provas de águas abertas e promete emoção e situações inusitadas", completa. No Rei e Rainha do Mar 2013, as duplas se dividem e cada representante do país nada uma parte da prova (500m), seja ele homem ou mulher. 

As situações inusitadas a que Pedro se refere já aconteceram, por exemplo, na disputa do grid desta quinta-feira, na Praia de Copacabana. Poliana Okimoto nadou os primeiros 500m da prova (os outros 500m foram finalizados por Samuel, no formato de revezamento) com dois homens: o japonês Yanusari Hirai, primeiro do seu país a participar de uma maratona aquática olímpica (15º em Londres) e o sul-africano Chad Ho, um dos maratonistas mais rápidos do mundo, tendo já conquistado o título da Copa do Mundo de Natação em Águas Abertas em 2010 e, antes disso, o bronze na prova de 5km, no Mundial de Natação, em 2010.

Como a escolha de quem nada primeiro só cabe à dupla, na disputa da prova, no domingo, poderemos ter Poliana Okimoto disputando braçada a braçada com o norte-americano Aaron Peirsol, um dos mais premiados atletas da natação de todos os tempos. O americano, que competiu em Sydney 2000, Atenas 2004 e Pequim 2008, soma sete medalhas olímpicas, sendo cinco de ouro. 

As sete duplas, do Brasil, Japão, Estados Unidos, Canadá, África do Sul, Argentina e Itália, que disputarão o Rei e Rainha do Mar no domingo / Foto: Humberto Deveza

O histórico de títulos do americano não foi o suficiente, no entanto, para conquistar o primeiro lugar do grid nesta quinta-feira. Mesmo Poliana tendo tido um problema na largada e chegado em penúltino lugar na sua bateria - segundo ela, para um maratonista aquático, "ter que correr na areia é uma desgraça" -, Samuel se superou e conseguiu recuperar na segunda parte da prova, garantindo o Brasil na ponta, no domingo.

Segundo Samuel, aliás, a dupla brasileira é a favorita. "É a primeira vez que eu vou nadar com a Poliana em uma prova por equipes e estou muito alegre de poder participar deste novo formato. O Rio de Janeiro é a cara da maratona aquática e a gente veio aqui para ser a equipe campeã", afirmou o maratonista. 

O atleta, que tem como principal característica a velocidade, comentou sua exibição impecável. "Eu estou acostumado a ser mais rápido, mas com certeza essa água gelada e esse mar cheio de ondas dificulta um pouco. O italiano é mais resistente mas não é tão rápido, então consegui sobressair no final", comemorou. 

Sobre a estratégia que ele e Poliana terão na prova, no domingo, Samuel disse que os dois aguardavam a definição do grid para discutir isso. "A gente não tinha estratégia, não treinamos juntos mas viemos para ganhar. Agora depois do grid a gente vai sentar e conversar, mas me dá muita tranquilidade ter a Poliana, tão experiente e vitoriosa, ao meu lado", disse. 

 

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