Presidente alemão boicota Sochi por violações aos Direitos Humanos

Presidente alemão, Joachim Gauck, dá a entender que boicotará Sochi 2014 / Foto: Reprodução / EuroNews

Rio de Janeiro - As polêmicas envolvendo a política de Direitos Humanos da Rússia em associação à realização dos Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi, em fevereiro, ganhou mais um capítulo importante no início dessa semana. 

Joachim Gauck, presidente da Alemanha, não comparecerá a Sochi nas Olimpíadas. O mandatário afirmou, entretanto, que a negativa não era um boicote propriamente dito, devido às violações aos direitos humanos na Rússia, em relação aos homossexuais, por exemplo. 

A imprensa no mundo todo, porém, interpreta como um verdadeiro boicote, o primeiro de um grande líder às Olimpíadas na Rússia. O periódico alemão "Der Spiegel" afirmou que a decisão de não viajar seria uma resposta às perseguições do governo russo às minorias. 

Gauck já teceu severas críticas ao Kremlin, dentre as quais dizia haver "ares de imperialismo" no governo Putin. Aliás, desde que chegou à presidência do país, em março de 2012, Putin não teve uma visita oficial do presidente alemão, antigo pastor e militante dos direitos humanos. 

O possível boicote de Gauck segue pelo mesmo caminho do governo da Geórgia, vizinha geográfica da Rússia, que também cogitou sabotar os Jogos. Uma petição no país, com 10 mil assinaturas, pede que os atletas georgianos não pisem em Sochi.

A tensão entre os países, no entanto, é antiga e se intensificou quando repúblicas separatistas da Geórgia foram tratadas como países independentes nos formulários de inscrição das Olimpíadas. 

 

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