A modalidade leva em consideração a distância que os atletas saltam em suas apresentações, bem como o equilíbrio deles ao caírem novamente na neve. À primeira vista, herda muito dos princípios dos saltos na ginástica artística. 

 

O salto de esqui tem figurado como parte do programa olímpico desde os primeiros Jogos oficiais, em Chamonix, 1924, em apenas uma pista. Em Innsbruck 1964 uma segunda pista, de tamanho menor, foi incluída. As disputas por equipes foram outra inovação para o esporte, nas Olimpíadas de Calgary, em 1988. Em 2014, entretanto, será a primeira vez que as mulheres poderão competir na modalidade. 

 

Várias foram as técnicas desenvolvidas na história do salto de esqui. Uma das mais famosas, a Técnica Krogsberger, envolve a parte de cima do corpo dobrada nos quadris, uma grande inclinação para frente, com os braços estendidos para frente com os esquis paralelos entre si. Usando essa técnica Sepp Bradi, da Áustria, saltou 101 metros em 1936 e se tornou o primeiro homem a quebrar a barreira dos 100 m. 

 

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Um dos mais populares e utilizados pelos campeões do salto de esqui, o salto que forma um “V” com as duas pranchas foi, de início, ridicularizado. A técnica foi inicialmente desenvolvida pelo sueco Jan Bokloev, que teve a ideia, em 1985, de unir as pontas traseiras de seus esquis.

 

As imagens proporcionadas pelos saltadores costumam figurar dentre as mais incríveis dos Jogos de Inverno. Em Sochi, não podemos esperar menos que manobras espetaculares e, provavelmente, algumas até inéditas, guardadas pelos atletas a fim de supreender os juízes.