Rugby brasileiro inicia programa olímpico com apoio neozelandês

Comissão técnica do Crusaders assume seleção brasileira / Foto: ZDL / Divulgação

São Paulo - Com o encerramento dos Jogos de Londres 2012, o rugby inicia a contagem regressiva para a volta da modalidade ao currículo olímpico em 2016, no Rio de Janeiro. A preparação das seleções masculina e feminina do Brasil já está a todo vapor. Com a celebração da parceria com o Crusaders, equipe vencedora profissional da Nova Zelândia, e a Federação de Canterbury (região com maior número de campeões mundiais - All Blacks), o mês de agosto começou com treinamento intensivo para os atletas.
 
Nos dois primeiros finais de semana desse mês, os atletas foram testados e avaliados fisicamente por Darryn Collins, preparador físico neozelandês. Os trabalhos realizados no Centro de Treinamento da CBRu, em São José dos Campos, interior de São Paulo, foram intensos e os jogadores estão conscientes de que, para se tornarem os melhores, é preciso muita dedicação e disciplina.
 
Nesta terça-feira (14) chega ao Brasil o técnico John Haggart, coordenador do centro de alto rendimento do Crusaders, para continuidade do processo de planejamento e gestão das atividades com as seleções masculina e feminina, adultas e juvenil. "Hags", como é conhecido em Christchurch (Nova Zelândia), jogou como abertura de Otago em 119 partidas, além de ter atuado como técnico assistente da Seleção de Canterbury e dos All Blacks M19 e M21. Ele foi o responsável pela negociação do contrato definido com o Presidente da CBRu, Sami Arap. Os nomes dos técnicos visitantes e do futuro Head Coachainda são mantidos em sigilo pelas partes contratantes. Os neozelandeses transferirãoknow how de treinamento e jogo para as seleções brasileiras até 2017.
 
"Tradicionalmente, os países do top-10 do ranking do IRB não se interessam por desenvolver países potencialmente competidores. Essa parceria técnica é histórica. Após oito meses de discussões, chegamos a um entendimento e alinhamento mútuo de culturas locais, formas de trabalho, expectativas e metas. Com certeza, alcançaremos níveis físico e técnico substancialmente superior ao atualmente desempenhado por nossas seleções. Disputaremos os Jogos do Rio-2016 com equipes altamente competitivas", afirma Sami Arap Sobrinho, presidente da CBRu.