Disputas internacionais agitam calendário das seleções
São Paulo - Dez dos 12 meses do calendário já estão preenchidos com atividades para as equipe nacionais. A modalidade de sevens (7s), que fará parte do circuito olímpico a partir de 2016, agita o primeiro trimestre.
Em janeiro a seleção masculina participou de dois torneios na América do Sul, a Copa Topper e o Sevens de Viña. No mês do carnaval, nada de folia e preparação reforçada para as equipes masculina e feminina enfrentarem a 5ª etapa do Circuito Mundial de Rugby Sevens, que será realizada em Las Vegas, nos Estados Unidos, nos dias 11 e 12 de fevereiro. De 10 a 11 de março, jogos difíceis no Sul-Americano da categoria.
Em maio, a seleção feminina disputará torneios pela Europa. No segundo semestre, de outubro a dezembro, o time masculino passará uma boa jornada na Argentina, onde disputará alguns campeonatos regionais e o tradicional 'Sevens de La Republica', marcado para novembro.
A seleção de XV também está com uma agenda movimentada. No mês da Páscoa, a equipe masculina fará um Tour na Argentina, visando o Sul-Americano da modalidade, que será realizado no mês seguinte, em maio. De 5 a 8 de julho, o time compete no Cross Border do Norte e volta a se reunir para um amistoso internacional no mês de outubro, com data, local e equipe adversária ainda a definir. Em agosto a equipe juvenil de XV se preparar na Argentina para o Sul-Americano da categoria, marcado para o final do mês, na Venezuela.
Mudanças na equipe verde e amarela - Com um cronograma de competições cheio, uma mudança se fez necessária na equipe masculina. Haverá seleções 'permanentes' para trabalho. Com isso, não será mais possível defender as modalidades de XV e Sevens ao mesmo tempo.
Atletas e treinadores deverão se especializar em apenas uma. "No final da temporada 2011 foi diagnosticado que os nossos atletas estavam muitos estafados pelo o grande volume de competições que disputaram. Desta forma iremos preservar as condições físicas dos jogadores, bem como permitir a continuidade do trabalho de desenvolvimento técnico de cada modalidade e o rendimento ideal nas competições", explica o presidente da CBRu, Sami Arap Sobrinho.