Fabiana fica a 13 centésimos da medalha de bronze
Nova Zelândia - Faltou muito pouco para Fabiana Beltrame conquistar mais uma medalha para o Brasil, no skiff feminino peso-leve, prova disputada neste domingo, 7/11, na Nova Zelândia. Somente 13 centésimos de segundo a separaram da italiana Laura Milani (7:49,04 para 7:49,17), medalha de bronze.
A grande vitoriosa foi a alemã Marie-Louise Draeger, com 7:43,45, que liderou a prova de ponta a ponta. Ela, Laura Milani e Fabiana Beltrame tinham sido as medalhistas na Copa do Mundo de Lucerne, em julho. Marie-Louise já tinha ganho outro ouro na véspera, no four-skiff peso-leve feminino. A prata ficou com a neozelandesa Louise Ayling (7:48,48).
Fabiana passou os primeiros 500m em 2º, à frente da neozelandesa (3º) e da italiana (4º). Esta reagiu, passando os 1.000m em 2º, caindo Fabiana para 3º, enquanto a neozelandesa passava para a 4ª posição. Nos 1.500m, as posições mantiveram-se inalteradas.
Os 500m finais foram o palco de uma grande luta pelas medalhas de prata e de bronze, já que Marie-Louise Draeger estava absoluta na liderança. A decisão foi no foto finish: prata para Louise Ayling (4:48,48, saindo do 4º para o 2º lugar), bronze para Laura Milani (7:49,04, caindo do 2º para 3º) e 4º lugar para Fabiana.
O four-skiff masculino peso-leve, do Brasil, que disputou sua final na véspera (6/11), ficou com a 5ª colocação, atrás de Alemanha, França, Dinamarca e Itália, superando somente os Estados Unidos. Ronald de Souza Brito, suplente do four-skiff, ficou em 12º lugar na classificação final do skiff peso-leve, prova de que participou para manter-se motivado e em forma no caso de ser necessário substituir algum remador titular.
No total das medalhas, a Alemanha foi mais uma vez a grande vencedora, com cinco ouros, tendo inclusive vencido o oito masculino. Curiosamente, as outras quatro medalhas foram conquistadas por guarnições peso-leve. A Grã-Bretanha veio em seguida, com quatro ouros, duas delas também com guarnições peso-leve. As outras provas peso-leve foram vencidas por Itália, França e Canadá.
Países com dificuldade para atrair jovens com biótipo ideal para o remo classe aberta e que esperavam surpreender com o remo peso-leve, sabem, agora, que tem mais um obstáculo pela frente, representado pelas grandes potencias do remo, as quais passaram a dominar as duas categorias.