Treinos no Rio aproximam Seleção Feminina do sonho Olímpico

Fabiana Diniz, a Dara, pivô  / Foto: Alexandre Loureiro / Photo&Grafia

Rio de Janeiro - A pouco mais de um ano para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, há quem diga que ainda é difícil sentir o clima da competição. 
Mas, para a Seleção Feminina de Handebol o sonho de conquistar uma medalha olímpica começou a ficar ainda mais próximo esta semana. Isso porque a equipe está concentrada na capital fluminense até quinta-feira (11) e é praticamente impossível não projetar o que está por vir.
 
O Brasil tem um grande desafio nos próximos dias. O time comandado pelo dinamarquês Morten Soubak recebe a Noruega para o Desafio das Campeãs, com jogos na sexta-feira (12) e domingo (14), em São Bernardo do Campos (SP). Apesar do foco ser no desempenho dos dois amistosos contra as atuais campeãs olímpicas, é muito difícil não pensar que a maior meta deste ciclo é tirar das adversárias algo muito maior: o ouro olímpico. 
 
Foram elas que, justamente, eliminaram o Brasil nas quartas de final nos Jogos Olímpicos de Londres e acabaram com o sonho de uma medalha inédita. Depois disso, as brasileiras evoluíram, trabalharam muito e conquistaram outro título, o de campeãs mundiais. Mesmo assim, a excelente campanha interrompida no Reino Unido ficou entalada na garganta. Em 2016, a meta é que tudo seja bem diferente. 
 
"É engraçado para quem, como no meu caso, mora fora do País, e fica um pouco distante do que está acontecendo aqui, pois quando colocamos o pé no Brasil, já começamos a ter contato com os fãs e entender melhor o que está por vir", contou Alexandra Nascimento. "Ter vindo para o Rio, sabendo que as Olimpíadas serão aqui e, treinar aqui na CCFEx - Centro de Capacitação Física do Exército -, que está nos cedendo uma estrutura maravilhosa, está sendo muito bom. Podemos nos concentrar 100%", completou a ponta direita, eleita a melhor jogadora do Mundo em 2012. 
 
Para a experiente pivô Daniela Piedade, os Jogos Olímpicos têm um espírito totalmente diferente das outras competições. "É sempre muito difícil jogar", comentou a atleta, que já participou três vezes os Jogos. "São menos equipes para disputar as medalhas, então, acredito que a pressão para o Brasil que estará dentro de casa, vai ser muito maior. Para o atleta, saber que a família vai estar na arquibancada, ter aquilo de querer fazer o melhor, muitas vezes ajuda e outras não. Temos sempre que pensar positivo, focar nos nossos objetivos e, cada vez mais, diminuir os erros", encerrou.
 
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