Em recuperação, Duda e Mayara focam no Mundial Feminino da Dinamarca

Duda está confiante na recuperação / Foto: Divulgação / CBHb

Rio de Janeiro - A armadora esquerda Eduarda Amorim, a Duda, e a central Mayara Moura, campeãs Mundiais com a Seleção Feminina de Handebol em 2013, estão tirando de letra o tratamento das lesões que sofreram no final do ano passado. Duda rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo no jogo entre Brasil e Tunísia, no Torneio Internacional da Espanha, em novembro. Já Mayara, teve a mesma contusão, mas no joelho direito, durante treino da sua equipe na Dinamarca, o NFH, em dezembro. O objetivo agora é estarem 100% o mais breve possível e ajudar o Brasil nas importantes disputas marcadas para este ano, inclusive defender o título mundial em dezembro, na Dinamarca. 

 
Mesmo na fase inicial do tratamento, que está sendo feito no Brasil, as atletas já estão animadas com os resultados obtidos. "Fiz a cirurgia há dois meses e está indo tudo bem. Cada dia evoluindo um pouco mais. Temos que ter confiança para 'utilizar' o joelho e paciência para voltar às quadras. Também estamos com o importante suporte da Confederação, com a Marina Calister (fisioterapeuta), a Julia Bargieri (nutricionista) e o Morten Soubak (treinador), além dos patrocinadores", afirmou Duda, que concorre até esta sexta-feira (20) ao título de melhor jogadora do Mundo em 2014, promovido pela Federação Internacional de Handebol.
 
Mayara está em uma fase mais delicada, pois a cirurgia tem menos tempo. "Minha operação é mais recente, tem menos de um mês. É uma fase mais delicada e demorada. Tem que ter muita paciência, mas é legal ver a evolução nos movimentos a cada dia de fisioterapia. Dá mais vontade para me recuperar bem e estar 100% para fazer parte da Seleção em um próximo evento", disse a central.
 
Amigas de longa data, as atletas fazem do companheirismo outro fator importante para o tratamento. Elas estão se recuperando na mesma clínica em São Paulo (SP) e sempre se encontram na fisioterapia. "É bom ter uma companhia para conversar, quando uma está mais para baixo a outra dá força. Somos amigas desde a Seleção Júnior e sempre companheiras de quarto quando estamos na Seleção Adulta", contou Duda.
 
Mayara completa. "A Duda tem mais tempo de recuperação e me auxilia com algumas dicas do que é melhor fazer. Nos divertimos na fisioterapia e isso é uma força a mais para nos recuperarmos. Estamos entrosadas até na fisioterapia", brincou.
 
O tempo de recuperação previsto é entre seis a oito meses, mas elas já projetam retornar às quadras no segundo semestre para estarem em plenas condições de defender o título do Brasil no Campeonato Mundial Feminino da Dinamarca, em dezembro. Se possível, as duas gostariam de representar o País nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, em julho. "Se nos Jogos Pan-Americanos, estivermos nos sentindo confiantes, e o Morten nos convocar, estaremos preparadas. Caso contrário, temos que focar na próxima temporada europeia (com início no segundo semestre) e estarmos inteiras para o Mundial, que é o nosso maior objetivo. Não precisamos correr nenhum tipo de risco antes disso", declarou a armadora esquerda.
 
A central Mayara afirma que é preciso ter muita cautela. "Cada corpo tem  um tempo de recuperação, mas o objetivo é voltar 100%, não adianta retornar se não estivermos prontas. Estamos dando um passo de cada vez. Lá na frente, quando estivermos em condições de jogar, vamos estar totalmente preparadas para isso", finalizou a paranaense.
 
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